quarta-feira, 2 de julho de 2014

A Copa do Mundo chegou no Brasil








Caras leitoras, estamos chegando ao final do primeiro semestre de 2014 e eu não gostaria de deixar passar em branco, as inúmeras emoções que temos vivenciado nesses últimos meses, somadas, evidentemente, a todas as demais emoções e vivências pessoais, provocadas pela realização de uma Copa do Mundo no nosso país.

Como muitas de vocês já sabem, o Brasil sediou uma Copa do Mundo da FIFA em 1950 e, para nossa tristeza, perdemos da seleção uruguaia no fatídico Maracanazo. Esse fantasma ainda assusta alguns brasileiros de mais idade.

Nos últimos dois anos, muito se falou sobre a Copa do Mundo no Brasil: preparativos, estádios, aeroportos, hotéis, segurança, etc. Se você ligasse a TV em algum noticiário local, era a notícia do momento.

Tudo isso ganhou um “toque inesperado” de protesto nacional, com manifestações populares desencadeadas por toda parte, suscitando dúvidas quanto à realização da Copa no Brasil. Tal fato repercutiu no mundo inteiro e trouxe um sentimento que precisou dividir espaço nos corações de nós brasileiros: um sentimento que era um misto de revolta e de tristeza.

Pairava no ar, no início de 2014, um sentimento contagiante de que a Copa do Mundo não era bem-vinda pelos brasileiros, diante de tantas somas de recursos públicos mal geridos, de tanta inversão de prioridades no nosso país, de tantas injustiças com o povo, de tantas incoerências  e de tanta impunidade.

Enfim, o tempo não parou por causa desse cenário brasileiro, o mês de junho chegou e, para alegria de alguns candidatos às eleições desse ano no Brasil, cá estamos nós brasileiros entorpecidos por outra emoção que vem no DNA de todo cidadão brasileiro: a emoção do futebol! Uma emoção positiva, contagiante e curativa.
 
O futebol no Brasil tem esse poder mágico de cativar as pessoas, das mais diferentes origens e culturas. O futebol consegue nos fazer esquecer, pelo menos por um tempo, tudo de ruim que nos levou para as ruas com a cara pintada nos protestos. 

O futebol tem uma dose de “ópio coletivo” que envolve, anima e nos leva a torcer juntos. O futebol faz milagres!

Pessoas que ontem estavam torcendo contra a realização da Copa do Mundo no Brasil, hoje, não saem da frente da TV ou das arquibancadas dos Estádios! Elas não querem perder nenhum jogo!

Aliás, que jogos espetaculares essa Copa nos tem proporcionado! São partidas emocionantes, recheadas de talento e surpresas, as mais diversas!

Não há como negar: a Copa do Mundo está rolando em solo brasileiro, apesar do Brasil.
Que lições eu tiro, como cidadã brasileira, ao observar tudo isso:

·       - Apesar das adversidades, somos um povo que vibra e que não vai abrir mão de curtir seu esporte favorito por conta de contingências negativas que o cerca.
    - Temos um bom coração, capaz de dar lugar à indignação face às injustiças, mas, ao mesmo tempo, capaz de se alegrar em momentos de descontração e lazer.
·       - Precisamos aprender com as crianças a acreditar no Brasil. Os inúmeros torcedores mirins que estão acompanhando essa Copa do Mundo no Brasil são a nossa motivação maior para acreditar num futuro melhor para esse país.
·   - Como cristãos, em ano de Copa do Mundo e de Eleições, precisamos dobrar nossos joelhos mais vezes e interceder pelas autoridades que temos em nosso país, como bem nos ensina a Palavra de Deus.
 
A Copa do Mundo é Fato. É realidade. Vamos curtir!



Dica de Leitura









Título: A Ciência da Longevidade

Autor:Gary Small 

Ano: 2008

Editora: Agir

Número de Páginas: 350

Receita da Semana









 

Quibe Vegano

(Receita retirada do site Cantinho Vegetariano)
Ingredientes:


  • Meio quilo de trigo para quibe
  • Quatro xícaras de farinha de trigo
  • Duas colheres (sopa) cheias de sal
  • Uma xícara de salsa fresca picada
  • Uma xícara de alho-poró picado
  • Um maço grande de hortelã picado
  • Uma colher (chá) cheia de pimenta-do-reino branca
  • Suco de um limão grande
  • Cem ml. de óleo ou azeite


Modo de Fazer:

Deixe o trigo para quibe de molho na água por uma hora. Não coloque de molho em água quente, que o quibe fica mole. 

Escorra o trigo na peneira e aperte-o com a mão pra tirar o máximo de água possível. 

Coloque numa bacia grande e acrescente os outros ingredientes.

Misture bem com as mãos, modele os quibes e frite.

Se for congelar, separe as camadas com plástico.

Versículo da Semana









 

“O Senhor teu Deus é Deus misericordioso e não te desamparará.”

(Deuteronômio 4:31)

domingo, 29 de junho de 2014

Fazendo do limão, uma limonada...










Caras leitoras, vocês já devem ter ouvido aquela expressão popular alusiva a algo negativo que se transforma em algo bom, a saber: “... fazer do limão uma limonada”. 

Pois bem, quero compartilhar com vocês a história de uma pessoa admirável que conheci recentemente e que me fez lembrar essa expressão. 

Estava com muita dor nas costas e procurando alguém para me aplicar uma massagem. Não conhecia ninguém na cidade, mas lembrava-me de ter visto um pequeno SPA no subsolo de um grande supermercado na cidade onde estava.

Dirigi-me até lá e perguntei se alguém poderia me fazer uma massagem express. Imediatamente, uma pessoa uniformizada e muito simpática foi me atender e quis ouvir no detalhe onde, exatamente, eu estava sentindo dor para escolher o tipo de técnica usar. 

Deitei numa maca, onde havia uma rosa vermelha e toalhas limpas me aguardando, bem como uma musica suave preparando o modesto ambiente. Iniciou-se, então, a massagem Shiatsu. Primeiro nas minhas costas, com bastante pressão, por um bom tempo, até eu me sentir aliviada. A seguir, pelo corpo todo e rosto, até concluir o tempo estipulado de 45 minutos, aproximadamente.

Amo massagem! Nem preciso falar o quanto me senti aliviada após aquela sessão de massagem, feita por uma pessoa extremamente competente.

Eu ja havia gasto alguns carnês de massagem naquela cidade, sem obter muita satisfação com o serviço recebido, pois, as massagens, mais pareciam sessões de hidratação corporal do que outra coisa.

Portanto, ao receber uma super massagem profissional, naquele pequeno Spa, me deixou curiosa para conhecer a formação da pessoa que me atendeu de forma tão profissional. Logo, lhe perguntei há quanto tempo estava no ramo de massagem e qual havia sido sua formação profissional.

Fiquei surpresa ao saber que essa pessoa estava há menos de dez anos nessa atividade, pois, anteriormente, sua carreira de origem era como fotógrafo na Folha de São Paulo.

Essa pessoa nunca havia recebido nenhuma massagem, muito menos feito massagem em alguém. Tinha uma vida completamente diferente daquela de terapeuta corporal, até pouco tempo atrás.

Foi ouvindo o relato sobre sua inserção na massagem que a expressão popular de “se fazer de um limão, uma limonada” me veio a mente: essa pessoa, na faixa dos seus vinte e poucos anos, quando estava trabalhando como fotógrafo jornalístico, teve descolamento da retina nos dois olhos e foi obrigada a parar de trabalhar. Disse-me que passou por várias cirurgias, num longo espaço de tempo e sofrimento. Foram mais de sete cirurgias delicadas. Isso a deixou bastante depressiva e seu médico oftalmologista, de origem oriental, percebendo o sofrimento daquela criatura, sugeriu que aceitasse receber uma massagem indiana, feita por uma terapeuta experiente, assegurando-lhe que se sentiria melhor. Pois bem, já na primeira sessão de massagem, essa pessoa percebeu que havia nascido para aquilo. Teve um desejo tremendo de aprender as técnicas de massagem e sentiu-se plena como ser humano. 

O tempo passou, as cirurgias foram exitosas, e sua visão foi voltando aos poucos. Nesse tempo de tratamento, continuou recebendo massagem e fazendo cursos de diversos estilos de massagem e tratamentos corporais, tanto de origem indiana quanto chinesa.

Hoje, precisa usar óculos, mas nada que dificulte sua atividade como massagista. Além disso, possui uma alimentação saudável que lhe permite manter o mesmo peso há mais de dez anos. Continua fazendo cursos de aperfeiçoamento e ministrando cursos de terapia corporal, além de supervisionar três pequenos SPAS na cidade.

Quando lhe perguntei se tinha desejo de voltar a atuar como fotógrafo jornalístico, essa pessoa não hesitou em responder que não. Salientou que, embora seu orçamento financeiro tenha sido reduzido, após a enfermidade e a mudança de profissão, sente-se uma pessoa extremamente feliz e realizada na profissão de massagista/terapeuta corporal e não tem a menor dúvida de que “nasceu pra isso”. 

Deus escreve certo por linhas certas. Essa história é mais um exemplo de que a adversidade momentânea pode ser nosso passaporte para uma nova fase nessa jornada. A forma como reagimos aos obstáculos do caminho é que faz toda diferença.

Além de encontrar um bom profissional naquela tarde, conheci uma história de vida inspiradora e que muito me estimulou.

Devemos estar sempre abertas ao novo de Deus, cada dia mais,  plenas e felizes.

Adversidades e lutas virão, mas, tudo contribui para o nosso bem. Eu creio!