sexta-feira, 6 de novembro de 2015

É vivendo que se aprende...







Caras leitoras, a gente sempre está aprendendo algo novo, não é mesmo? Seja numa leitura, numa viagem, num encontro com amigos e colegas, num curso de aperfeiçoamento, numa devocional em casa, no observar de uma criança ou, sobretudo, no próprio viver.

As experiências diárias são nosso maior professor. Não tenho dúvida disso. Afinal, é vivendo que se aprende!

Já ouviram essa frase?

Eu confesso que já ouvi inúmeras vezes, mas, nunca dei muita importância para o seu significado. Pra falar a verdade, quando era mais jovem, estava mais preocupada em me ocupar do que pensar na vida, nas minhas atitudes, nas minhas crenças, valores, etc. Sempre fui rato de cursos, seminários e palestras. 
Queria ouvir coisas novas, conhecer um pouco de tudo, mas, sem muita reflexão.

Com o passar do tempo, esse ritmo agitado cede lugar a alguns momentos de calmaria, ou seja, aqueles momentos que a Bíblia chama de fazer “sossegar a alma”. Nessas horas conseguimos ficar um pouco mais introspectivas e nos damos tempo para fazer algo simples que nunca fizemos: refletir. Pensar. Ouvir nossa própria voz.

Tenho tido tempo pra isso e é curioso perceber que venho me conhecendo mais e consigo até mesmo perceber que algumas de minhas atitudes anteriormente arraigadas, também começam a mudar. Acho que isso acontece porque a gente se permite silenciar por fora e tentar ouvir mais o coração.

Na Palavra de Deus temos sinalizadores de que tal atitude é positiva. Davi fala no livro de Salmos, capitulo 131, versículo 2:  “Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe.”

Perceber que se está aprendendo, vivendo, requer momentos de quietude. Estamos aprendendo sempre, porém, poucas vezes temos consciência disso. Se não tomamos consciência do que foi aprendido, dificilmente assimilaremos o que precisa ser modificado ou incorporado à nossa vida.

Voltando ao meu caso, vou tentar exemplificar o que tem sido esse auto aprendizado. Aliás, nos próximos Posts vocês vão perceber que, de tempos em tempos, estarei exemplificando outras situações similares para facilitar a compreensão de vocês.

Minha aprendizagem tem sido em remover raiz de amargura. Estou tentando aprender a não alimentar “raíz de amargura” na minha mente e no meu coração. Esse termo é bem conhecido dos cristãos. Em Hebreus 12, versículo 15 o apóstolo Paulo nos adverte: “...tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem.”      

A teoria é fácil, mas, na prática, tenho encontrado dificuldade e por isso, resolvi compartilhar com vocês minha experiência.

Vou dar um exemplo: num momento qualquer, você ouve determinada palavra que te gera um sentimento ruim. A palavra bate em você e, imediatamente, você se sente magoada. Você até percebe que a pessoa não teve a intenção de te ferir, mas, por uma série de razões, aquilo te machucou. Você tenta disfarçar que se entristeceu com aquilo. Toca em frente a conversa, o dia se finda e você vai dormir com seu coração um pouco mais apertado do que quando acordou.

No outro dia, sua mente volta em que pensamento? Tente adivinhar... Naquelas palavras que te magoaram! Você se lembra do que ouviu e aquele sentimento de tristeza e mágoa retornam imediatamente à sua mente e seu dia começa mal...

O que precisamos fazer para quebrar isso?

Em primeiro lugar, desejar não alimentar isso na sua mente. Saber que essa raiz, se crescer e se arraigar no seu coração, só vai te fazer mal e, em alguns casos, prejudicar seu relacionamento com a pessoa que te magoou.

Ao decidir mudar seu pensamento, busque outra coisa em que pensar, evoque uma lembrança que te gere sentimentos bons, puros e positivos. Deixe essas boas lembranças ocuparem sua mente por um tempo.

Uma outra atitude que funciona é orar imediatamente após ter sido magoada e derramar no altar do Pai os sentimentos que você teve e pedir que Deus te ajude a esquecê-los e/ou minimizá-los. O fato de você contar ao Espírito Santo que se sentiu magoada e, ao mesmo tempo, pedir para que essa amargura não permaneça em você e não seja um pretexto para acabar com uma amizade vai te ajudar a vencer a raiz de amargura. É fato!

Por fim, você começa a perceber que os sentimentos não estão te dominando. Você não está agindo tomando por base apenas as suas emoções. Você está sentindo, vivenciando suas emoções e decidindo quais devem permanecer e frutificar em seu coração e quais devem ser arrancadas o quanto antes, para não gerar maiores prejuízos na sua vida.

Como falei no início, é um aprendizado. Não se trata de Receita de Bolo. Vai levar um tempo, mas, saiba que comigo funcionou e pode funcionar também com você!


Desejo que você também continue aprendendo e renovando sua mente cada dia mais. Boa semana!

Dica de Filme









Título: O Físico

Direção: Philipp Stölzl

Elenco: Tom Payne; Ben Kingsley; Stellan Skarsgard

Sinopse: Inglaterra, século XI. Ainda criança, Rob vê sua mãe morrer em decorrência da "doença do lado". O garoto cresce sob os cuidados de Bader (Stellan Sarsgard), o barbeiro local, que vende bebidas que prometem curar doenças. Ao crescer, Rob (Tom Payne) aprende tudo o que Bader sabe sobre cuidar de pessoas doentes, mas ele sonha em saber mais. Após Bader passar por uma operação nos olhos, Rob descobre que na Pérsia há um médico famoso, Ibn Sina (Ben Kingsley), que coordena um hospital, algo impensável na Inglaterra. Para aprender com ele, Rob aceita não apenas fazer uma longa viagem rumo à Ásia, mas também esconde o fato de ser cristão, já que apenas judeus e árabes podem entrar na Pérsia.


Receita da Semana










Red Velvet Naked Cake
(Receita retirada do site Torrada)
Ingredientes - Massa:

  • Uma xícara e meia de farinha de trigo
  • Uma colher (chá) de fermento em pó
  • Duas colheres (sopa) de cacau em Ppó
  • Duas colheres (chá) de corante alimentício vermelho
  • Uma colher (chá) de vinagre branco
  • Cem gramas de manteiga sem sal (em temperatura ambiente)
  • Uma xícara de açúcar
  • Dois ovos
  • Uma colher (chá) de Essência de Baunilha
  • Meia xícara de Leite Integral
  • Sal


Modo de Fazer - Bolo:

Separe todos os ingredientes.
Pré-aqueça o forno em temperatura média.
Em um potinho, misture o leite integral com o vinagre, deixe descansar por 15 minutos para talhar (para ficar levemente semelhante ao buttermilk americano).
Em um bowl, misture a farinha de trigo, o cacau em pó, o fermento e uma pitada de sal. Reserve.
Na vasilha da batedeira, junte a manteiga e o açúcar – bata bem até ficar um creme branquinho.
Junte os ovos e o leite talhado, bata só para misturar e adicione a essência de baunilha.
Quando estiver bem homogêneo, desligue a batedeira.
Junte os ingredientes secos e o corante, sempre mexendo e revezando – até incorporar.
Passe a massa para uma assadeira untada e leve ao forno (que já está pré-aquecido) por aproximadamente 35 minutos.
Espere esfriar para desenformar.

Ingredientes - Cobertura:
  • Duzentos e trinta gramas de cream cheese
  • Oito colheres (sopa) de manteiga sem sal (em temperatura ambiente)
  • Uma xícara de açúcar de confeiteiro
  • Uma colher (chá) de essência de baunilha
  • Frutas vermelhas para decorar


Modo de Fazer – Cobertura:

Junte o cream cheese, a manteiga, o açúcar de confeiteiro e a essência de baunilha e bata em velocidade alta na batedeira por 15 minutos.
Forre a vasilha da batedeira com plástico filme e leve a geladeira por pelo menos 20 minutos, para ficar mais firme.

Montagem do Bolo:

Com um cortador (ou uma faca) corte o bolo em dois pequenos círculos. Preste atenção se o seu bolo ficou anivelado, senão, corte a tampinha para ele ficar bem retinho.

Passe a cobertura sobre a primeira camada, coloque as frutas vermelhas e repita tudo: mais uma camada de bolo, uma de cobertura e as frutas! Peneire um pouco de açúcar de confeiteiro por cima da ultima camada. 

Versículo da Semana












“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procedem do Pai, mas procedem do mundo.”


(I João 2.15-16)