domingo, 21 de abril de 2013

Psicologia Positiva (parte III)







Caras leitoras, encerramos hoje a entrevista com o Professor Dr. Martin Selligman, sobre Psicologia Positiva. Espero que vocês tenham gostado do tema e possam colocar em prática alguns conselhos e recomendações desse autor. Prometo voltar a esse tema instigante num futuro próximo, pois ainda tenho muito que aprender nessa área.


Entrevista – Parte III:

Veja – As mulheres sofrem duas vezes mais de depressão que os homens. Elas são mais infelizes que eles?
Seligman – As mulheres são mais deprimidas, mas, curiosamente, também experimentam mais emoções positivas que os homens. Talvez isso se deva em parte à biologia e em parte à disposição feminina de falar mais abertamente de suas emoções – o que pode ser considerado um dado cultural.

Veja – Os velhos tendem a ser mais infelizes?
Seligman – Até a década de 60, acreditava-se que a felicidade estava associada à juventude e também a um bom nível de instrução. Essa idéia foi negada pela experiência. Velhos que tiveram uma boa vida dificilmente encontram motivos para ser infelizes – e pessoas menos cultas podem achar a felicidade dentro de suas possibilidades. Como digo no meu livro, embora o nível de instrução seja um dos melhores meios para aumentar os rendimentos, ele não é necessariamente causa de aumento da felicidade. A inteligência também não influencia a felicidade, seja para mais, seja para menos.

Veja – E os religiosos?
Seligman – Quem pratica uma religião é claramente menos predisposto a usar drogas, a se divorciar e a cometer crimes e suicídio. Costuma ser também mais saudável e viver mais. A relação direta entre fé religiosa e esperança no futuro acaba por afugentar o desespero e aumentar a felicidade. Mas essa não é, evidentemente, uma receita para todo mundo.

Veja – O número maior de deprimidos no mundo não seria proporcional ao aumento do número de pessoas que buscam uma felicidade que simplesmente não existe?
Seligman – A depressão é dez vezes mais freqüente hoje do que era em 1960. Ela também ataca cada vez mais cedo. Acredito que o que aconteceu foi um excesso de confiança nos atalhos que prometem a felicidade imediata: drogas, consumismo e sexo casual, entre outros exemplos. Tudo isso é fruto do narcisismo. E o narcisismo pode levar à depressão. Preocupar-se demais consigo próprio só faz intensificar tendências depressivas. Os profissionais da auto-ajuda vivem apregoando que todo mundo deve "entrar em contato com seus sentimentos". Ora, há limite para isso. Talvez fôssemos mais felizes se nos preocupássemos mais com o outro.

Veja – Hoje em dia, até mesmo pela eficácia dos tratamentos dos transtornos mentais, não existiria uma espécie de obrigação social de ser feliz?
Seligman – A felicidade não deve ser vista como uma meta obrigatória, embora seja natural querer ser feliz. O fato de haver tratamentos mais eficazes contribui para o alívio de certos tipos de infelicidade, mas eles não são garantia de que o mundo será um mar de rosas. Muito da felicidade que encontramos na vida é efeito colateral daquilo que fazemos. Por exemplo, diversos casais me procuram porque querem restabelecer a intimidade com seus parceiros. Essa intimidade, contudo, não se consegue por meio de remédios ou algo que o valha. Ela é conseqüência de uma mudança de atitude. Um casal feliz faz coisas positivas junto, de maneira espontânea, sem se preocupar se aquilo será motivo de felicidade ou não.

Veja – É possível ensinar alguém a ser feliz?
Seligman – É justamente esse o objetivo do meu trabalho: ensinar as pessoas a ser felizes e como intensificar essa felicidade. A mais agradável das tarefas de um pai – e eu diria que é até a principal – é desenvolver os traços positivos em seus filhos, em vez de apenas tentar apagar os negativos. É isso que garante às crianças os recursos para que se tornem adultos produtivos, equilibrados e satisfeitos. Felizes, enfim.






            

Dica de Filme










Título: As Sandálias do Pescador

Diretor: Michael Anderson

Elenco: Anthony Quinn; Laurence Olivier; Oskar Werner; David Janssen; Vittorio De Sica; Leo McKern; John Gielgud; Barbara Jefford; Rosemary Dexter.

Sinopse: Todos os olhos fitam o Vaticano, aguardando a fumaça branca que comunica a eleição do novo Papa. O novo pontífice é a única pessoa capaz de trazer paz ao mundo ameaçado por uma guerra nuclear. Adaptado a partir do best seller de Morris L. West, o filme é, ao mesmo tempo, uma história sobre a atual intriga geopolítica e sobre os bastidores do Vaticano. Anthony Quinn interpreta um político russo recém-liberto do cativeiro que é indicado para ser o Papa Kiril Lakota. Produção indicada para dois Oscars e ganhadora do Globo de Ouro pela trilha sonora criada por Alex North.

Receita da Semana













Curau Crocante com Foie Gras e Melaço

(Receita de Fabio Andrade, do Bardega, enviada por Maristela Neves)

Ingredientes:

  • Cinco espigas de milho-verde fresco
  • Meia xícara de leite integral
  • Três colheres (sopa) de manteiga sem sal
  • Uma xícara de farinha de trigo
  • Cinco ovos caipiras
  • Duas xícaras de corn flakes triturados
  • Uma xícara de foie gras fresco e limpo
  • Sal a gosto; pimenta-do-reino a gosto
  • Três xícaras de óleo de soja
  • Quatro colheres (sopa) de redução de melaço de cana
  • Flor de sal


Modo de Fazer:

Debulhe as espigas com uma faca e bata os grãos no liquidificador, com o leite, até obter uma mistura homogênea.
Adicione a manteiga, leve ao fogo brando e cozinhe por aproximadamente duas horas, ou até que a mistura se desprenda naturalmente do fundo da panela. Tempere com sal e pimenta.
Coloque o curau em um refratário e leve à geladeira por uma noite.
No dia seguinte, corte o curau em cubos de 2 cm por 2 cm.
Empane o curau na farinha de trigo, nos ovos batidos e, por fim, nos corn flakes triturados. Reserve.
Tempere o foie gras com sal e pimenta-do-reino e cozinhe em banho-maria até que atinja a temperatura de 63 ºC. Passe por uma peneira e resfrie na geladeira. 

Versículo da Semana









"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para exortar, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra."

(2Timóteo 3:16)