segunda-feira, 15 de abril de 2013

Psicologia Positiva (parte II)










Caras leitoras, espero sinceramente que estejam gostando desse assunto, pois, na minha opinião, falar de Felicidade não é tarefa fácil e temos muito que aprender a cada dia.

Vamos dar continuidade à entrevista com o Dr. Martin Seligman, desejando que aproveitem bastante seus conselhos e possam colocar em prática alguns deles.

Entrevista – Parte II:


Veja – Há pessoas que costumam dizer "eu não sou feliz, eu estou feliz". Isso faz sentido?
Seligman – Esse é o tipo de consideração que vale para quem pauta a vida pela quantidade de prazer imediato que consegue ter. É uma vida baseada exclusivamente no humor – e o humor tem altos e baixos. Uma felicidade mais plena sobrevive a esse tipo de montanha-russa.

Veja – É inegável, contudo, que existe a felicidade momentânea.
Seligman – Sim, e ela pode ser aumentada por meio de artifícios como um chocolate, um bom filme, uma roupa nova, flores ou uma boa massagem. Mas não é preciso ser um estudioso do assunto para verificar que coisas boas e realizações importantes incrementam a felicidade apenas temporariamente. Acredita-se que em menos de três meses eventos importantes como uma promoção perdem o impacto. O grande desafio é manter o nível constante de felicidade. A psicologia tenta estabelecer se cada um de nós tem um limite próprio para a felicidade – um limite herdado geneticamente e para o qual invariavelmente voltamos, por obra de um termostato interno. Você me perguntou sobre a relação entre felicidade e dinheiro. Pois bem, um estudo feito com ganhadores de gordos prêmios de loteria revelou que, passada a euforia causada pela entrada de uma grande soma de dólares, todos retornaram a seu nível básico de felicidade. A boa notícia é que mesmo depois de um evento muito triste esse termostato também nos tira da infelicidade e nos leva de volta ao patamar anterior.

Veja – Muitas pessoas têm tudo para ser felizes e não o são. Como explicar isso?
Seligman – Depois de acumular bens materiais e realizações, muitos tendem a esquecer que tudo aquilo foi fruto de conquistas nem sempre fáceis. Passam a encarar o status e o conforto que alcançaram como se fosse um dado da natureza, por assim dizer. Com isso, começam a ficar insatisfeitos e a querer sempre mais. É claro que tal atitude causa frustração. Por esse motivo, lidar com a felicidade pode ser tão difícil quanto enfrentar a infelicidade.

Veja – Alguém que teve uma infância marcada por acontecimentos muito infelizes pode se tornar um adulto feliz?
Seligman – Para Sigmund Freud, o pai da psicanálise, a infância determina a personalidade adulta. Na minha opinião, há uma certa dose de exagero nessa visão. Superestima-se o passado. Não há evidências suficientes de que acontecimentos traumáticos experimentados pela criança, como a separação dos pais ou a morte de parentes próximos, interfiram sempre a ponto de comprometer suas potencialidades. Acho que, se você se vê forçado pelo passado a trilhar o caminho rumo à infelicidade, tem todo o direito de esquecê-lo, sem que se sinta obrigado a ficar revolvendo ocorrências longínquas no tempo e no espaço.

Veja – Os mais bonitos são mais felizes?
Seligman – A beleza física certamente traz vantagens adicionais. Mas o fato é que a boa aparência exerce um efeito muito pequeno sobre a felicidade. Marilyn Monroe, para ficar num exemplo óbvio, era bela e profundamente infeliz.

Veja – Quais são os ingredientes de um relacionamento feliz?
Seligman – Não existe uma receita propriamente dita. Em meus estudos, descobri coisas inusitadas sobre os relacionamentos. Um dos exercícios que costumo aplicar é separar um casal e fazer com que cada um dê sua opinião sobre o outro. Depois, os resultados são comparados com a avaliação de pessoas próximas, como parentes e amigos. Quanto maior a discrepância da opinião do parceiro amoroso em relação à imagem social e familiar do outro, maior é a ilusão que existe entre eles. E, quanto maior essa ilusão, mais feliz e estável é o relacionamento. Homens e mulheres casados e satisfeitos vêem virtudes nos seus cônjuges que nem os amigos mais próximos conseguem enxergar. Hoje, muitos terapeutas de casais se dedicam a fazer com que casamentos marcados por brigas se transformem em uniões toleráveis. Eu prefiro transformar bons casamentos em uniões excelentes.

Veja – Os casados são mais felizes que os solteiros?
Seligman – Sim, o casamento está intimamente ligado à felicidade. Uma pesquisa nos Estados Unidos ouviu 35.000 pessoas nos últimos trinta anos. Dessas, 40% das casadas se disseram muito felizes, contra apenas 24% das solteiras, viúvas e separadas. A vantagem para os casados parece estar ligada ao fato de que eles se sentem mais amparados. Existem, no entanto, duas outras explicações para essa diferença de porcentagem, que antecedem o casamento em si: as pessoas felizes são mais predispostas a se casar e a manter o relacionamento. Os deprimidos tendem a ser mais retraídos, irritáveis e voltados para si, o que os torna menos interessantes.

Dica de Leitura











Título: A Oração de Jabez

Autor: Bruce Wilkinson

Ano: 2.000

Editora: Mundo Cristão

Número de Páginas: 104 páginas

Receita da Semana







Sanduíche Quente de Peito de Peru com Queijo e Geléia de Mirtilo

(Receita indicada pelo Empório Santa Luzia - SP)

Ingredientes:
  • Quatro pãezinhos ou Fatias de Pão de Forma
  • Duas colheres (sopa) de mostarda
  • Duas colheres (sopa) de geléia de mirtilo
  • Duzentas gramas de peito de peru cozido fatiado
  • Cento e vinte e cinco gramas de mussarela ralada


Modo de Fazer:

Corte ao meio os pãezinhos e passe mostarda de um lado e geléia do outro.
Coloque a fatia de peito de peru, um pouco de mussarela ralada em cada pãozinho e feche os pães.
Aqueça uma frigideira, coloqu os sanduiches e deixe esquentar em fogo médio por quatro minutos cada lado, até dourar o pão e derreter o queijo. 
Sirva quente.

Versículo da Semana






“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.”

(Lucas 23:34)