domingo, 7 de abril de 2013

Psicologia Positiva (parte I)


         





Caras leitoras, interessei-me  nesses últimos três anos por uma área riquíssima, porém, pouco difundida entre leigos: a Psicologia Positiva.

Essa área tenta estimular o lado positivo da vida e a busca pela felicidade. Seu precursor, o autor americano, professor e pesquisador Martin Seligman, conhecido como “O Doutor Felicidade“ foi entrevistado pela revista Veja quando esteve no Brasil e fez um breve resumo de suas idéias, apontando alguns caminhos para se alcançar o mundo das pessoas felizes.

Pretendo dividir essa entrevista em três partes e compartilha-la com vocês nos próximos Posts. Tenho certeza de que também vão se apaixonar por essa área da Psicologia.

Introdução:

A influência das emoções sobre a saúde intriga os médicos desde a Antiguidade. A maior parte dos tratados e pesquisas investiga os efeitos deletérios dos sentimentos negativos, como a tristeza, a angústia e a raiva. Há cerca de vinte anos, no entanto, psicólogos e psiquiatras inauguraram uma nova corrente, a "psicologia positiva", que visa a determinar o peso das emoções boas no equilíbrio físico e mental.

Um dos principais representantes desse movimento é o psicólogo Martin Seligman, de 61 anos, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Seligman, que por quase trinta anos lidou com pacientes deprimidos, resolveu inverter o curso de seus estudos. Em vez de se dedicar a entender as fraquezas humanas, ele buscou respostas para compreender quais são as raízes da felicidade. "Sabia-se muito a respeito da depressão, mas quase nada sobre a essência comum das pessoas felizes", diz. Seus críticos argumentam que os termos da psicologia positiva são muito vagos e superficiais. Pode ser. Mas o fato é que, com suas idéias, Martin Seligman, ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, tornou-se um autor best-seller. 

Em seu novo livro, Felicidade Autêntica (Editora Objetiva), recém-lançado no Brasil, ele propõe que a conquista da felicidade seja um exercício diário, feito com gentileza, originalidade, humor, otimismo e generosidade.

Entrevista – Parte I:

Veja – É possível medir o grau de felicidade de uma pessoa?
Seligman – Sim, se estivermos falando de prazeres como sexo, chocolate e compras. Nesses casos, cada um sabe o que o faz mais feliz. Mas já fica mais difícil medir o grau da felicidade existencial, por assim dizer. O que dá para perceber é que há características comuns às pessoas que consideramos felizes. Elas são, por exemplo, mais queridas pelos outros. Também tendem a ser mais tolerantes e criativas. As pessoas felizes têm em comum, ainda, hábitos de vida mais saudáveis, pressão arterial mais baixa e sistema imunológico mais ativo que as infelizes.

Veja – Por que o senhor resolveu enfocar a felicidade, e não a infelicidade, como fazem quase todos os psicólogos?
Seligman – A psicologia convencional nasceu para tentar entender o que torna alguém neurótico, deprimido, ansioso, de mal com o mundo. Durante mais de duas décadas dediquei-me a esse tipo de estudo. Mas, depois de anos nessa toada, achei melhor procurar compreender o que faz alguém feliz. Inclusive para indicar alguns caminhos para os infelizes. Descobri que homens e mulheres satisfeitos têm uma vida social mais rica e produtiva. Os muito felizes passam o mínimo de tempo sozinhos e mantêm ótimos relacionamentos. Cultivam mais as amizades e permanecem casados por mais tempo.

Veja – Os mais felizes vivem mais?
Seligman – O estudo mais notável feito até hoje sobre felicidade e longevidade analisou o cotidiano de 180 freiras. Todas tinham a mesma dieta, leve e balanceada, e estavam livres, é claro, de drogas, álcool e cigarro. Como também convém a freiras, elas não eram suscetíveis a doenças sexualmente transmissíveis. Pois bem, mesmo assim, foi constatada uma diferença sensível de longevidade entre as mais e as menos alegres. Entre as primeiras, 90% ultrapassaram os 80 anos. Do outro grupo, apenas 34% chegaram a essa idade.

Veja – Dinheiro traz felicidade?
Seligman – É evidente que uma situação financeira confortável ajuda. Mas é um erro pensar que, quanto mais dinheiro, mais satisfação. Especialmente se, para consegui-lo, se sacrificam outros aspectos. Trabalhar seis fins de semana seguidos para conseguir um salário maior, à custa de menos lazer e menos tempo com os filhos, não faz ninguém mais feliz. Uma pesquisa baseada na lista elaborada pela revista Forbes das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos constatou que, na média, elas não são mais felizes que as de classe média. A riqueza tem uma correlação surpreendentemente baixa com o nível de felicidade. Os ricos são, em geral, só um pouco mais felizes que os pobres. Nos Estados Unidos, enquanto a renda aumentou 16% nos últimos trinta anos, o número de indivíduos que se consideram muito felizes caiu de 36% para 29%.

Veja – Mas existem estudos que associam a felicidade ao poder de compra.
Seligman – É verdade que países muito pobres, como Bangladesh, por exemplo, têm, na média, menos pessoas felizes que países como os Estados Unidos. Uma pesquisa realizada recentemente abordou um universo de mais de 1 000 pessoas em quarenta países. Os responsáveis cruzaram o nível de satisfação pessoal com o poder de compra correspondente a cada lugar. O resultado trouxe obviedades e surpresas. Numa escala de 10 pontos, a nação de pessoas mais felizes e satisfeitas é a Suíça. Os Estados Unidos estão em sexto lugar. Já o Brasil aparece num surpreendente décimo lugar, à frente da Itália, um país rico, onde as pessoas têm um poder de compra quase quatro vezes maior. Isso significa que os brasileiros têm particularidades que contrariam a crença de que felicidade está necessariamente associada a mais dinheiro.


Dica de Filme











Titulo: O Pai da noiva 2

Direçao: Charles Sheyer

Elenco: Steve Martin; Diane Keaton ;Kate Mcgregor-Stewart ;Eugene Levy ;Kieran Culkin; Kimberly Williams ;Peter Michael Goetz ;Dulcy Rogers ;George Newbern ;Rebecca Chambers ;Jane Adams ;Martin Short ;B. D. Wong.

Sinopse: Nesta hilariante e popular comédia, podem esperar de Steve Martin e Diane Keaton grandes gargalhadas e momentos bem passados. George Banks sente-se jovem demais para ser avô e velho demais para ser pai outra vez. Então, quando a sua filha Annie, recentemente casada e a sua esposa Nina, anunciam que estão grávidas, George entra numa louca crise de meia idade, à medida que tenta, desesperadamente, encontrar a sua juventude.

Receita da Semana






Pavê de Trufas
(Receita retirada do site Tudo Gostoso)



Ingredientes:
  • 400 gramas de chocolate meio amargo
  • Uma lata de creme de leite sem soro 
  • Duas colheres (sopa) de mel
  • Meia colher (sobremesa) de rum
Ingredientes para o Recheio:
  • 200 gramas  de chocolate branco
  • Uma lata de creme de leite sem soro 
  • Duas colheres (sopa) de mel
  • Meia colher (sobremesa) de rum

Modo de Fazer: 
Misture o chocolate com os outros ingredientes e leve ao microondas, mexendo por 2 a 3 minutos, até derreter bem. Reserve.
Para o recheio, misture os ingredientes do recheio e leve ao microondas, mexendo por 2 a 3 minutos, até derreter bem. Reserve.
Para a montagem em cada taça, faça uma camada de trufa escura, uma de biscoito maisena sem umedecer, uma de trufa branca, mais uma de biscoito e uma de trufa escura. 

Por fim, decore com raspas de chocolate e leve para gelar. 


Versículo da Semana










“Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.


(Romanos 6:11)