sábado, 16 de junho de 2012

Aprender a Ser Feliz (Parte III)









Vamos avançar um pouco mais na descoberta da Felicidade. Hoje vamos refletir sobre as nossas lembranças do passado e sua relação com o presente e o futuro. Sabemos que é mais fácil nos lembrarmos do nosso passado do que pensarmos em novas possibilidades na hora de tomarmos alguma decisão e isso, muitas vezes, nos leva a certas atitudes estranhas. Por que isso acontece?

Pois bem, para alguns estudiosos, a comparação e o “presentismo” afetam diretamente nossa capacidade de imaginar sentimentos futuros. Entenda-se por “presentismo” a tendência de julgar figuras históricas a partir de padrões contemporâneos. Na opinião deles, se quisermos prever como vamos nos sentir no futuro em relação a alguma coisa, teremos de considerar o tipo de comparação que faremos no futuro, e não o tipo de comparação que estamos fazendo no presente.

O fato de fazermos comparações diferentes em momentos distintos – sem perceber - pode esclarecer em parte, algumas questões intrigantes que, se não fosse por isso, ficariam sem explicação. Por exemplo: economistas e psicólogos observaram que perder um dólar causa mais impacto do que ganhar o mesmo valor, razão pela qual muitos se recusam a apostar suas economias, mesmo que tenham 85% de chance de dobrá-la, contra apenas 15% de chance de perder tudo. A probabilidade de ganhar uma quantia alta, não compensa a probabilidade de perder a mesma quantia, pois achamos que uma perda é pior do que um ganho. Contudo, isso depende diretamente da comparação que é feita.

Vamos tentar resumir isso: as comparações que fazemos influenciam profundamente nossos sentimentos e, quando não percebemos que as comparações que fazemos hoje, não são as mesmas que faremos amanhã, subestimamos como é diferente o que vamos sentir no futuro daquilo que sentimos no presente. Em função de o tempo ser um conceito abstrato, nossa tendência é imaginar o futuro com um toque do presente. Isso faz com que os futuros imaginados se pareçam sempre com versões pouco modificadas do presente. Você não já vivenciou isso?  Isso se deve ao fato de que a realidade do momento presente é tão palpável e tão forte que retém a imaginação numa órbita muito próxima, de onde ela jamais escapa por completo.

Pois bem, tentando concluir a reflexão de hoje: o “presentismo” ocorre porque não conseguimos reconhecer que nossos “eus“ futuros não enxergarão o mundo tal como o enxergamos hoje. Essa incapacidade fundamental de nos colocarmos no lugar da pessoa que seremos durante o resto de nossas vidas é o problema mais insidioso que um futurista pode enfrentar.

Dica de Filme










Título: A Vida em Preto e Branco (Pleasantville)

Diretor: Gary Ross

Elenco: Tobey Maguire, Reese Whiterspoon, Jeff Daniels, William H. Macy.


Sinopse: nos anos 90 David (Tobey Maguire) é um jovem solitário, que não é feliz com sua vida e foge da realidade assistindo "Pleasantville", um seriado em preto e branco dos anos 50 onde tudo é agradável. Mas tudo muda bruscamente quando Jennifer (Reese Whisterpoon), sua irmã, que sexualmente muito mais ativa que David, briga com ele pela posse de um estranho controle remoto, que apareceu através de um igualmente estranho técnico de televisão (Don Knotts), que chegou repentinamente logo após eles terem quebrado o antigo controle. Durante a briga eles apertam o novo controle e são magicamente transportados para dentro da fictícia "Pleasantville" e lá se tornam Bud e Mary-Sue Parker, dois personagens da série. Eles de repente se vêem em um mundo todo em preto e branco. David leva alguma vantagem sobre sua irmã, pois como conhece muito bem o seriado, sabe quem são estes novos "conhecidos" e qual a importância que eles têm na vida de Bud e Mary-Sue Parker. Sob estes nomes fictícios, tornam-se filhos George Parker (Wiliam H. Macy) e Betty Parker (Joan Allen), que são pais adoráveis em um lugar onde todos são felizes, não há sexo e ninguém nunca precisa ir ao banheiro. David quer sair da situação como também a irmã dele, mas considerando que ele tenta se enturmar (sem esforço, com o conhecimento dele), ela faz o que ela gosta de fazer. Um evento conduz o outro e de repente uma rosa vermelha cresce e logo mais regras são quebradas e surgem novas cores e, se tudo não é tão agradável, com certeza tem mais emoção. Mas inicialmente nem todos gostam destas mudanças.

Receita da Semana












Bolo de Milho de Liquidificador
(receita retirada do Blog “Colheradas”)


Ingredientes:
4 ovos
1 lata de leite condensado
1 lata e meia de milho verde, sem a água (ou 300 gramas, se você quiser debulhar o milho)
100 gramas de coco ralado (pode ser desidratado ou fresco)
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
1 colher de sopa de fermento em pó


Modo de Fazer:
Coloque todos os ingredientes no liquidificador, exceto o fermento, e bata bem. Passe para uma tigela acrescente o fermento e misture suavemente.
Despeje a mistura em uma forma com furo no meio (de tamanho médio) untada com óleo, manteiga ou margarina e polvilhada com farinha de trigo.
Leve ao forno médio para assar por 30 a 40 minutos ou até que esteja dourado e sequinho (quando você insere o palito de dente e ele sai seco).

Versículo da Semana















“Pois o SENHOR, teu Deus, te abençoou em toda a obra das tuas mãos; ele sabe que andas por este grande deserto; estes quarenta anos o SENHOR, teu Deus, esteve contigo; coisa nenhuma te faltou.

(Deuteronômio 2:7)