quarta-feira, 19 de março de 2014

Tango (Parte II)









Caras leitoras, finalizo essa temática com mais um pouco de história do tango argentino. Espero que gostem e tenham a oportunidade de ouvir e apreciar algum dos sucessos desses compositores argentinos que meu pai tanto apreciava.


História do Tango Argentino

Inicialmente, o tango era dançado nos bares, nos cafés e em locais mais populares da cidade. 

Recorde-se que no final do século XIX, dançar era socialmente errado. As danças eram chamadas genericamente “Contradanza”. Os bailarinos tinham um contato de mãos em determinados movimentos. Havia também as “danças redondas” nas quais o movimento era circular.

O Minueto era uma dança muito popular na Argentina.

A palavra “contradanza” deve ter origem na dança inglesa, transformando-se no contradance Francês e Italiano. Mozart e Bethoven escreveram Kontretanze. De notar que a valsa vienense trouxe para fora dos salões a contradança. A valsa vienense foi a primeira dança popular no mundo. Depois veio a Polka, mas esta foi considerada escandalosa. Aliás, a sociedade europeia considerava as danças uma atitude imoral.

Por volta de 1880, na periferia de Buenos Aires, em casas de jogo e bares, homens sós gastavam o tempo bebendo, jogando e procurando um romance, na companhia de mulheres de baixa reputação, e dançando as novas danças … o Tango e a Milonga.

Recorde-se que naquele tempo, dançar consistia num homem e numa mulher frente a frente, em que o homem coloca a sua mão nas costas da senhora, isso, era demasiado ousado…

Agora temos uma dança em que há um abraço, corpo com corpo, pés que invadem o espaço do outro, uma conversa de amor e paixão, com ganchos e olhares de flirt, e carícias…

As mulheres decentes da época não aceitaram dançar, e as dos bares tinham de ser pagas… Assim, se um homem queria praticar a nova dança tinha de ser com outro homem. 

Grupos de homens começaram a treinar, a improvisar e inovar, criando movimentos novos que permitiram um grande desenvolvimento desta dança.

Se um dançarino era bom, atraía as atenções das mulheres… surpreendendo-as. Certamente que dançar entre homens, nada tinha a ver com homossexualidade.

Foi assim durante muitos e longos anos. O tango era dançado por gente humilde e do povo, já que famílias decentes não se expunham.

De qualquer forma, os filhos das boas famílias dirigiam-se aos subúrbios onde procuravam aventura e emoção. Começaram a ensinar às suas irmãs, meninas vizinhas, e outros elementos femininos das famílias argentinas, como tias e primas.

E assim, o tango foi transportado dos subúrbios para a cidade, para as casas, para os pátios, ainda que continuava a ser considerado um filho bastardo das mulheres de má reputação.

Entre 1880 e 1930 a Argentina transformou-se muito, e Buenos Aires foi reconstruída. A cidade colonial velha, com edifícios velhos e ruas estreitas, foi substituída por avenidas largas, parques e edifícios bonitos de arquitetura francesa e italiana. O país tornou-se um dos 10 mais ricos do mundo, posição que manteve até aos anos 50.

Durante esta época os “ricos” ganharam o hábito de ir à Europa (Paris, Londres) pelo menos uma vez no ano. Os seus filhos estudavam na Europa e estes ajudaram a introduzir o Tango Argentino na Europa. Criaram-se orquestras, lições de tango, e as mulheres tiveram de mudar para se adaptarem aos movimentos da dança.

O Tango transformou-se na dança do momento na Europa.

De volta a Buenos Aires, foi recebido como o filho mais amado.



(Fonte: Portal SF)




Dica de Filme











Título: Don Juan de Marco

Direção: Jeremy Leven

Elenco: Marlon Brando, Faye Dunaway e Johnny Depp,

Sinopse: um homem de 21 anos (Johnny Depp) dizendo ser o famoso amante Don Juan vai até Nova York para encontrar seu amor perdido, mas, sentindo que não alcançará seu objetivo, tenta se matar. Porém, um psiquiatra (Marlon Brando) consegue convencê-lo a mudar de idéia e começa a tratá-lo. Entretanto, o paciente possui um romantismo irrecuperável e contagioso, que começa a influenciar o comportamento do médico.

Receita da Semana








Creme de Queijo e Couve-flor
(Receita retirada do site Panelaterapia)

Ingredientes:

  • Couve-flor
  • Queijos variados
  • Leite
  • Parmesão ralado


Modo de Fazer:

Cozinhe a couve-flor no vapor, pique sem muito capricho e reserve.

Em seguida, junte restinhos dos queijos que você quiser e passe pelo processador ou ralador.

Ferva cerca de uma  xícara (chá) de leite e vá misturando aos poucos aos queijos. O leite fervendo vai   transformando-os em um creme. Talvez você não use todo o leite, vai depender dos queijos que usar.

Misture o creme de queijo à couve-flor, coloque em um refratário (ou em vários menores), cubra com parmesão e leve ao forno para gratinar.

Se usar queijo  gorgonzola que é bem salgado, não precisa adicionar  sal, mas se você usar queijos mais suaves talvez seja necessário.

Versículo da Semana


 




"Mas se alguém ama a Deus, é conhecido dEle."

(I Cor. 8:3)