Caras leitoras,
vamos apresentar mais alguns dados de pesquisa sobre a participação da mulher
no mundo corporativo apresentados por Sheryl Sandberg em seu livro Faça
Acontecer.
A autora afirma que
nos Estados Unidos as mulheres ocupam apenas 14% dos cargos em Diretoria. No
tocante a remuneração, nesse mesmo país, em 1970 as mulheres americanas
recebiam 59 centavos para cada dólar pago aos homens na mesma função. Apesar de
todas as manifestações de protesto das ativistas feministas ao longo das
ultimas décadas, em quarenta anos, as mulheres americanas recebem 77 centavos
para cada dólar recebido pelos homens. Isso demonstra que na prática, são
poucos os avanços em relação a equidade salarial no mundo corporativo. A autora
acredita que somente quando mais mulheres ocuparem posições de liderança esse
quadro poderá mudar de fato.
As mulheres
enfrentam barreiras externas e barreiras internas, segundo a autora. Os homens
são promovidos com base no seu potencial, enquanto as mulheres são promovidas
com base no que já realizaram.
A autora apresenta
fatos de sua vida pessoal e profissional e deixa claro que nem toda mulher
deseja uma carreira e ambiciona postos altos nas organizações, contudo, a
cultura de desigualdade que ainda prevalece nos nossos dias, só será mudada
mediante uma interiorização dessa revolução que tantas outras mulheres
iniciaram há anos atrás.
A autora constata
que as mulheres altamente qualificadas estão descendo na escala profissional,
se comparadas a seus pares do sexo masculino e, muitas delas estão abandonando em grande contingente o mercado
de trabalho.
Uma pesquisa
realizada pela McKinsey em 2012 com mais de quatro mil funcionários de grandes
empresas demonstrou que 36% dos homens queriam se tornar diretores executivos,
contra apenas 18% das mulheres participantes do estudo.
São muitos os
fatores sociais e culturais que levam as mulheres a negligenciarem o desejo de
avançar na carreira. A autora cita diversos estudos comprovando tal
comportamento, mas insiste que esse quadro precisa mudar. E você? Concorda com
ela?
No próximo Post
daremos continuidade a essa discussão, apresentando outras barreiras que
precisam ser vencidas por nós mulheres.