domingo, 3 de junho de 2012

Aprender a Ser Feliz (Parte II)







Caras leitoras, continuaremos a conversar sobre Felicidade. Pense o seguinte: podemos nos enganar com relação a muita coisa - o preço da gasolina, o tempo de vida dos ácaros, a história da luz elétrica - mas será que podemos nos enganar em relação a nossa experiência emocional?


Pois bem, essa semana, vamos entender um pouco mais sobre o funcionamento da nossa mente e a Felicidade.

Podemos dizer que toda afirmação de felicidade é feita a partir do ponto de vista de alguém, a partir da perspectiva de um só ser humano cujo ponto único de experiências vividas serve de contexto, de lente e de histórico para avaliar uma experiência atual.  Vamos tentar esclarecer melhor essa afirmação. É muito comum não acreditarmos naqueles que se dizem felizes apesar de viverem em circunstâncias que acreditamos ser incompatíveis com tal sentimento. “Eles pensam que são felizes porque não têm a menor noção do que estão perdendo”, diriam alguns de nós a eles. Pois bem, quando não sabemos o que estamos perdendo, talvez seja possível dizer que somos felizes de verdade, sob determinadas circunstâncias que não nos fariam felizes, caso tivéssemos a experiência daquilo que está nos faltando. Mas, atenção: isso não significa dizer que aqueles que não sabem o que estão perdendo sejam menos felizes do que os que têm o que lhes está faltando.

Sendo assim, ao reconhecermos tal fato, concluímos que, se passássemos por experiências cada vez mais felizes, todo dia seria a revogação do dia anterior e perceberíamos incessantemente como vivíamos completamente iludidos.

Avancemos um pouco mais nessa descoberta da Felicidade pensando em como tomamos consciência das nossas emoções. Estudos nos mostram que o fato de nos excitarmos sem saber exatamente o que causou tal sensação, influi de maneira importante em nossa capacidade de diversas interpretações; a interpretação que escolhemos depende do que acreditamos ter sido sua causa. Nesse sentido, é bem possível confundirmos medo com desejo sexual, apreensão com culpa, verginha com ansiedade, etc. Contudo, pelo fato de nem sempre sabermos dar nome às nossas experiências emocionais, isso não significa que não sabemos como elas são. Talvez não saibamos como chamá-las e nem explicar sua causa, mas sabemos sempre que tipo de sensação ela dá, não é mesmo?

Todos os pesquisadores do campo emocional concordam que é difícil compreender a diferença entre passar por uma experiência e ter consciência disso porque, na maior parte do tempo, as duas coisas andam sempre juntas. Muito dessa confusão deve-se ao fato de que nossa experiência visual e nossa experiência de consciência são geradas por partes diferentes do nosso cérebro. Certas pessoas parecem ter consciência perfeita de seus sentimentos e humores e podem até descrever suas nuances com o talento de um grande escritor. Outras são equipadas com um vocabulário emocional mais restrito que, para tristeza de seus parceiros amorosos, consiste apenas nos seguintes termos: bom; muito bom; já te disse. Se o déficit de expressividade emocional for muito profundo e duradouro, talvez essa pessoa seja diagnosticada com alexitimia, que literalmente significa “ausência de palavras para descrever estados emocionais.” Quando se pergunta a alguém que possua essa disfunção, o que está sentindo, normalmente ela responderá: “nada”. Se perguntar como está se sentindo, ela responderá: “não sei”.

Portanto, voltando à questão inicial desse Post: podemos acreditar que estamos sentindo algo que, na realidade, não estamos? A resposta é SIM!

Dica de Leitura











Título do Livro: Janelas para a Vida

Autor: Alejandro Bullón

Editora: CPB

Ano: 2007

Número de Páginas: 384

Receita da Semana







PASTEL DE ANGÚ
(Receita de Alice Mesquita)


Ingredientes:

1 quilo de fubá (daquele mais grossinho, feito artesanalmente)
6 dentes de alho
1/2 colher de sopa de sal
3 cebolas
5 folhas de louro
pimenta a gosto
1 molho de salsa e cebolinha
2 batatas
1/2 quilo de carne moída
1 colher de sopa de urucum
1 litro de água
1 lata de óleo de milho


Modo de Fazer:

Soque o sal com o alho e bata no liqüidificador as cebolas, o louro, a salsa, a cebolinha, pimenta e um pouco de água. Misture a metade deste tempero em meio litro de água. Guarde a outra parte para o recheio. Acrescente o sal com alho. Deixe ferver. Umedeça o fubá e coloque no caldo. Espere ferver mais um pouco, sem mexer. Enquanto isso prepare o recheio: refogue o sal com alho, o urucum e a carne moída. Rale as batatas e misture. Acrescente a outra parte do tempero. E, na panela da massa, o restante do fubá. Mexa bastante até ficar bem duro, soltando da panela. Com a mão molhada, faça bolinhas e achate-as, bem fininhas. Recheie e feche o pastel, fritando no óleo bem quente.

Versículo da Semana












”Então andarás seguro no teu caminho e não tropeçará o teu pé.”

(Prov. 3:23)