Caras leitoras, dando continuidade aos textos inspirados no livro de Sheryl Sandberg, apresento algumas estatísticas alusivas a posição da mulhere no mercado de
trabalho brasileiro e alguns outros dados importantes para que vocês possam acompanhar
o raciocínio e angústia da autora, no tocante a exclusão, sobretudo no universo corporativo, a que nós mulheres ainda estamos sujeitas.
Pois bem, a autora afirma que aqui no Brasil, embora
as mulheres representem 45% da força de trabalho, somente 7,9% dos cargos de
diretoria existentes no país são ocupados por mulheres e somente 7,7% dos
postos em conselhos de administração das empresas de capital aberto do Brasil
possuem mulheres em seus postos (FGV,2011).
Luiza Trajano, escolhida para abrir a versão em português dessa obra, é a única mulher entre os
quarenta presidentes de empresa de varejo no Brasil que faz parte do Comitê
Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.
As mulheres brasileiras ainda
ganham um salário em média 30% inferior ao dos homens, segundo o IBGE e somente
3,9% dos presidentes de conselho e 3,4% dos CEOS brasileiros são mulheres,
apesar de serem tão ou mais qualificadas que os homens.
No Brasil, a maioria
dos graduados e pós-graduados é formada por mulheres, mas isso ainda se reflete
pouco no mercado de trabalho.
Hoje, as mulheres
norte-americanas e as mulheres de todo o mundo estão em uma posição considerada
digna e confortável, ao se comparar a realidade de gerações passadas, afirma a
autora do livro. Contudo, ainda existem países que negam os direitos civis
básicos às mulheres.
Segundo os dados apresentados no livro, existem no planeta
cerca de 4,4 milhões de meninas e mulheres no comércio sexual. Em países como
Sudão ou Afeganistão, por exemplo, as meninas não recebem nenhuma instrução, as esposas são
tratadas como propriedade dos maridos, as mulheres que sofrem estupro geralmente
são expulsas de casa por trazer desgraça a família ou são mandadas para a
prisão por “crime moral”.
Desta feita, segundo a autora e, conforme os dados apresentados no livro, estamos longe de uma equidade no tratamento
dado às mulheres em pleno século XXI.
Dos 195 países independentes do
mundo, apenas dezessete são governados por mulheres e apenas 20% das cadeiras
nos Parlamentos são ocupadas por mulheres. No Brasil, a porcentagem de mulheres
no Congresso é de 9,6%. Isso significa, segundo a autora, que os homens ainda
comandam o mundo e as decisões mais importantes para todos os cidadãos são tomadas por homens.
No próximo Post iremos mostrar a
diferença entre homens e mulheres no tocante a remuneração e evolução na
carreira.