sábado, 22 de fevereiro de 2014

Por que fazemos o que fazemos








Caras leitoras, trago um resumo do livro anunciado no Post dessa semana para vocês terem uma idéia do que se trata. Me pareceu bastante interessante o tema abordado e muito útil para aquelas que desejam adquirir novos hábitos, modificar alguns e, até mesmo, se livrar daqueles hábitos mais nocivos.

O livro O Poder do Hábito ficou em primeiro lugar no ranking dos bestsellers por muito tempo e tem sido recomendado por diferentes periódicos.

Segue, matéria sobre o livro e resumo do que se trata:


O Poder do Hábito: Porque Fazemos O Que Fazemos Na Vida e Nos Negócios

Durante os últimos dois anos, uma jovem transformou quase todos os aspectos de sua vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi promovida. Em um laboratório, neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela ou seja, seus hábitos foram modificados de maneira fundamental para que todas essas mudanças ocorressem. Há duas décadas pesquisando ao lado de psicólogos, sociólogos e publicitários, cientistas do cérebro começaram finalmente a entender como os hábitos funcionam e, mais importante, como podem ser transformados. Embora isoladamente pareçam ter pouca importância, com o tempo, têm um enorme impacto na saúde, na produtividade, na estabilidade financeira e na felicidade.

Com base na leitura de centenas de artigos acadêmicos, entrevistas com mais de trezentos cientistas e executivos, além de pesquisas realizadas em dezenas de empresas, o repórter investigativo do New York Times Charles Duhigg elabora, em O Poder do Hábito, um argumento animador: a chave para se exercitar regularmente, perder peso, educar bem os filhos, se tornar uma pessoa mais produtiva, criar empresas revolucionárias e ter sucesso é entender como os hábitos funcionam. Transformá-los pode gerar bilhões e significar a diferença entre fracasso e sucesso, vida e morte.

Duhigg conclui por que algumas pessoas e empresas têm tanta dificuldade em mudar, enquanto outras o fazem da noite para o dia. Descobre, por exemplo, como hábitos corretos foram cruciais para o sucesso do nadador Michael Phelps, do diretor executivo da Starbucks, Howard Schultz, e do herói dos direitos civis, Martin Luther King, Jr.: "Eles tiveram êxito transformando hábitos. 

Todos começam com um padrão psicológico. Primeiro, há uma sugestão, ou gatilho, que diz ao seu cérebro para entrar em modo automático e desdobrar um comportamento. Depois, há a rotina, que é o comportamento em si. Para alterar um hábito, é preciso modificar os padrões que moldam cada aspecto de nossas vidas. Entendendo isso, você ganha a liberdade e a responsabilidade  para começar a trabalhar e refazê-los", diz o autor.

Um dos exemplos citados pelo autor diz respeito a ele próprio. Duhigg explica como conseguiu parar de consumir cookies no meio do dia de trabalho ao compreender o hábito que o levava diariamente a uma cafeteria para comê-los, mesmo sem fome, as visitas diárias ao lugar ocorriam por necessidade de socialização. "Refiz o hábito e, agora, pelas 15h30, levanto da minha mesa e procuro alguém para conversar por 10 minutos. E não como um cookie há seis meses", conta ele. 

A prática é um dos segredos para a mudança: "Tarefas que parecem incrivelmente complexas no início, como aprender a tocar violão e falar uma língua estrangeira, podem se tornar muito mais fáceis depois de executadas inúmeras vezes. Maus hábitos, como fumar e beber demais, são superados quando aprendemos novas rotinas e a praticamos incessantemente. "

Há ainda, segundo Duhigg, os chamados "hábitos mestres", capazes de desencadear uma série de reações no modo da pessoa organizar sua própria vida. Um bom exemplo de um hábito mestre é o exercício físico.

"Quando as pessoas começam a se exercitar regularmente, começam a mudar outros comportamentos que não estão relacionados à atividade física. Passam a comer melhor e a levantar da cama mais cedo. Fumam menos e se tornam mais pacientes. (...) Não está completamente claro porque isso ocorre, mas está provado que exercício é um hábito mestre, que propaga mudanças em todos os aspectos da vida."

Dica de Leitura









Título: O Poder do Hábito

Autor: Charles Duhhig

Ano: 2012

Editora: Objetiva

Número de Páginas: 408

Receita da Semana









Suco de Couve
( Receita retirada do site Pop Mulher)

Ingredientes:
 

  • 2 folhas de couve
  • 3 colheres de sopa de polpa de maracujá
  •  ½ cenoura picada
  • 1 fatia de gengibre
  • 150 ml de água de coco


Modo de Fazer:

Bata tudo no processador ou liquidificador com duas pedras de gelo e beba em jejum, para efeito detox.

Versículo da Semana







"Apressa-te em meu auxilio, Senhor, minha salvação."


(Salmos 38:22)

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

A Vida é Sensacional








Caras leitoras,fiz propaganda de um livro no Blog, intitulado “O Livro do Sensacional” de autoria de um jovem canadense de origem indiana, chamado Neil Pasricha. Também assisti a um TED dele recentemente, muito interessante e acredito no que esse jovem conseguiu expressar com tanta simplicidade e naturalidade: a vida é sensacional!

Pois bem, embora eu ainda não tenha comprado o livro, gostaria de compartilhar um pouco do que li sobre esse autor com vocês, transcrevendo uma  matéria retirada do periódico Zero Hora.


 “Quem nunca desfrutou daqueles preciosos segundos de felicidade ao encontrar dinheiro no bolso da calça, estourar plástico-bolha, pegar uma sequência de sinais verdes no trânsito ou acordar pensando que está atrasado para o trabalho e descobrir que é sábado?
Foi pensando em celebrar esses pequenos prazeres cotidianos que o canadense Neil Pasricha criou o blog 1000awesomethings.com. Acontece que a página começou a fazer tanto sucesso que lhe rendeu 4 milhões de acessos e até prêmios. Com tanta popularidade, o site transformou-se em O Livro do Sensacional (The Book of Awesome, em inglês), lançado no Brasil pela Editora Maestro (424 páginas, R$ 39,90).

O mesmo fenômeno se repetiu com a obra, uma compilação de instantes sensacionais, que chegou ao primeiro lugar na lista dos best-sellers internacionais e foi publicado em vários países. A fórmula para tanto sucesso talvez esteja no fato de o livro apostar no singelo. São os tais momentos de descuidos nos quais encontramos a felicidade, como escreveu Guimarães Rosa, mas que muitas vezes deixamos passar despercebidos na correria do dia a dia.

O livro e a página na internet — transformada até em aplicativo para smartphone — serve para lembrarmos-nos de como esses momentos são importantes e de que a felicidade está, também, nos gestos simples.

Em entrevista feita por e-mail, Pasricha — que descreve-se com um cara que gosta de burritos congelados no jantar, que adora o cheiro de gasolina, dormir do lado mais geladinho do travesseiro e descascar uma laranja sem quebrar a casca — fala sobre como surgiu a ideia de criar o blog e por que acredita que atingiu um número tão grande de pessoas.

Como surgiu a ideia do blog 1000awesomethings.com?

Neil Pasricha — Minha vida virou de cabeça para baixo em 2008. Minha esposa me deixou, meu melhor amigo cometeu suicídio. Foi durante este período que eu disse: eu preciso de um jeito para me lembrar das coisas boas da vida. Eu precisava de um caminho para me focar em todas as coisas positivas e incríveis que o mundo tem a oferecer. Então, voltei do trabalho uma noite e comecei o blog. Eu comecei escrevendo sobre cheiro de padaria, usar uma cueca que acabou de sair da secadora e estourar plástico-bolha. Depois de um tempo, isso realmente me fez sentir melhor.

Quando você decidiu transformá-lo no livro?

Pasricha — Eu recebi um telefonema em 2009 e a voz do outro lado da linha disse: "Você acabou de ganhar o prêmio de melhor blog do mundo". Claro que eu pensei que era uma brincadeira. Mas acontece que a Academia Internacional de Artes Digitais e Ciências havia selecionado meu blog para ganhar o Webby Award de melhor blog. Eu voei para Nova York e andei no carpete vermelho com Jimmy Fallon e Martha Stewart. Quando voltei para casa, 10 agentes literários haviam me enviado e-mails, ansiosos para negociarmos a publicação de um livro. O Livro do Sensacional saiu no Canadá em maio de 2010 e ainda é o número 1 na lista de best-sellers hoje, depois de 80 semanas! Eu não posso acreditar que o livro é um best-seller do New York Times e tem sido traduzido para tantas línguas. Eu acho isso muito surpreendente.

Você sempre gostou de escrever?

Pasricha — Bem, eu era um grande nerd na adolescência. Óculos grandes, braços e pernas finos, e eu não era bom nos esportes, música ou basicamente nada! Ler histórias em quadrinhos debaixo das cobertas e escrever à noite tornou-se uma saída para mim. Provavelmente porque eu era terrível em todas as outras coisas.

Como é seu dia a dia?

Pasricha — Honestamente, sou um cara completamente enfadonho. Eu trabalho em um escritório no subúrbio de Toronto, mas há coisas incríveis no escritório também. Como, por exemplo, encontrar um bolo na cozinha do escritório, ter alguém para destravar a fotocopiadora para você e pegar uma sequência de sinais verdes quando você está atrasado para o trabalho.

Por que você acha que o blog e, posteriormente, o livro, tiveram uma repercussão tão grande?

Pasricha — Quando você folheia um jornal ou liga a TV, depara-se com imagens de violência, terremotos pelo mundo, desemprego e derretimento das calotas polares. O Livro do Sensacional é um momento de escape das más e tristes notícias que vemos.

Quão importantes são esses pequenos prazeres?

Pasricha — Nós temos poucos grandes momentos na vida - como pai e filha dançando em casamentos, bebês saudáveis nos berçários, o dia da formatura. Se formos sortudos, podemos ter cinco ou 10 desses momentos incríveis. Mas a vida seria triste se tudo que fizéssemos fosse esperar pelo próximo grande momento que nos deixará felizes. A beleza de algumas coisas é que elas estão ao nosso redor.

Dica de Filme











Título: E se Vivêssemos Todos Juntos?

Direção: Stephane Robelin

Elenco: Jane Fonda; Geraldine Chaplin; Guy Bedos; Pierre Richard;Bernard Malaka; Claude Rich.

Sinopse: a comédia francesa "E se Vivêssemos Todos Juntos?" é capaz de fugir de uma armadilha que ela mesma arma: retratar um grupo de amigos na faixa dos 60 anos. Poderia muito facilmente cair no olhar piedoso, ou então montar uma história com uma lição de moral. Mas o longa de Stéphane Robelin, que também assina o roteiro, evita facilidades nesse retrato agridoce que constrói dos personagens. É bem aos poucos que o filme revela o passado de cada um e, mesmo assim, apenas o essencial. Os protagonistas são vistos no presente: pessoas tentando tocar a vida, apesar das dificuldades. Por mais que sejam todos amigos e pertençam a uma geração que, décadas atrás, vivia em comunidades hippies, dividir um mesmo teto não se mostra nada fácil, pois é nesse momento que as diferenças afloram. Pior do que isso são os segredos do passado.