domingo, 2 de setembro de 2012

Hábitos











Eu costumada roer as unhas e deixá-las curtas rapidinho. Eu arrancava o primeiro sinal de que elas estavam crescendo novamente. Por aproximadamente vinte anos eu carreguei 10 dedos horríveis, que resultaram em duas experiências miseráveis:
Vergonha pessoal. Eu estava sempre com medo das chamadas “inspeções de limpeza de mãos” na escola e nos acampamentos de verão. Os médicos que faziam os exames se enfureciam com minhas mãos.
Limitações físicas. Se eu deixasse cair um centavo – esquece! A mesma coisa se eu tentasse pegar um palito de dente, pecinhas, ou pequenos parafusos. Minha mãe tentou de tudo para me fazer parar: suborno com dinheiro, esmaltes ardidos, uso de luvas de dia e de noite, vergonha pública e lembretes privativos. Mas nada funcionou, nada! Eu roia até que meus dedos sangrassem. Eu me lembro de ir a alguns encontros e não tirar a mão do bolso em nenhum momento, então a garota não perceberia. Eu evitava jogos de dominós, faltava às aulas de piano e ficava longe de projetos manuais. Como eu odiava aquele hábito! Eu queria tanto parar com isso que passava noites acordado pensando em como poderia fazê-lo. Mas o fato era que eu não conseguia. A despeito da dor e da pressão, aquele hábito, como todos os hábitos, tinha me agarrado.
Um educador americano, Horace Mann, certa vez descreveu: “Hábito é como um cabo: nós tecemos um fio disso todos os dias, até que nós não conseguimos mais desfazê-lo.”
Mas Deus começou a me convencer sobre meus modos com relação às unhas. Levou quase uma década para conseguir a vitória final, vergonhosamente, eu admito. Durante o processo, Ele, gentilmente, mas claramente, me fez enxergar que isso era muito mais importante do que oito dedos e um par de dedões. Eu estava sendo escravizado – manipulado pelo hábito dominador. Eu era uma contradição viva da verdade libertadora de 1 Coríntios 6:12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”
Você não imagina como a convicção desse verso me deixou entusiasmado. A palavra grega, traduzida, “dominado” significa ser mantido sob a autoridade de alguma coisa. Um olhar mais profundo revela que esse verso não fala somente sobre algo sem lei ou perverso, mas na verdade sobre algo legítimo, mas não vantajoso. Meu primeiro encontro com esse verso,  não foi meu encontro final com esse hábito doloroso. Mas estava certo que em algum ponto isso iria mudar, graças a Deus.
Nenhuma pessoa que leia este artigo é livre de hábitos ruins. Esse é o preço que pagamos por sermos humanos. Alguns estão lutando com hábitos comuns como o exagero, a mentira ou a procrastinação. Outros, por hábito, são negativos, amargurados, resultando em outros hábitos. Enquanto uns são ingratos e exigentes, outros continuam extravagantes e sem discernimento.
Alguns se sentem encurralados pela dependência do consumo do álcool, vício das drogas, nicotina ou cafeína, a luxúria, ou um comprimido para cada “ite”. Hábitos como a fofoca, preocupação, irritabilidade, profanação, são praticados regularmente sem culpa através de esquemas mentais habilidosos.
A lista não tem fim, existem inúmeros hábitos para todos os detalhes da vida. Ao invés de focarmos na lista, vamos focar em cinco sugestões que nos ajudarão em 1 Coríntios 6:12:

Pare de racionalizar. Evite fazer comentários como: “Eu sou assim. Esse sou eu – sempre fui, sempre vou ser. Afinal, ninguém é perfeito.” Desculpas como essas estão no limite da desobediência e encorajam ou diminuem, até mesmo ignoram completamente a convicção do trabalho do Espírito Santo.

Aplique uma estratégia. Aproxime-se de seu alvo com uma flecha, e não com uma metralhadora. Acabe com um hábito de cada vez e não todos de uma só vez.

Seja realista. Não será rápido. Não será fácil. Você não conseguirá resolver seu problema do dia para a noite. Falhas periódicas, entretanto, ainda são melhores do que a habitual escravidão.

Seja corajoso. Tenha em mente que você está neste caminho para uma vitória triunfal… Pela primeira vez em anos! Entusiasmo fortifica a disciplina e agiliza uma atitude firme.

Comece hoje. Este é o melhor momento da sua vida. Desistir é admitir derrota e só vai intensificar e prolongar a batalha.

Extrair os dolorosos cravos do hábito permite que prestemos menos atenção em nós mesmos e mais nAquele que é importante. E o pensamento mais interessante disso tudo é que Ele vai estar lá para você, cada manhã, para te ajudar durante o dia com toda a força que você precisa, um momento de cada vez.

By Charles Swindoll

Receita da Semana












Salada Caprese
(Receita retirada do site La Cucinetta)



É difícil compreender a simplicidade de uma salada caprese, a não ser que você já tenha tido em mãos tomates muito vermelhos e suculentos de verão, manjericão muito perfumado, um bom azeite extra-virgem e uma mozzarella de búfalo delicada, saborosa e que derreta como manteiga em sua boca. De outra forma, tudo o que você tem é uma salada com gosto de água. Mas quando os planetas se alinham, tudo de que precisa é uma pitada de sal e um pouco de pimenta-do-reino.Qualquer alface, salsinha ou azeitona é uma mácula nessa combinação tão simplesmente perfeita.
Uma fatia de um bom pão e uma taça de vinho, e você pode fechar seus olhos e fingir que nada mais existe.

Dica de Filme







Título: O Manto Sagrado

Elenco: Richard Burton (Marcellus Gallio); Jean Simmons (Diana); Victor Mature (Demetrius); Michael Rennie (Peter); Dean Jagger (Justus); Richard Boone (Pontius Pilate).

Sinopse: Nos últimos anos do reinado de Tibério (Ernest Thesiger), quando Roma era a "dona do mundo", Marcellus Gallio (Richard Burton) é um tribuno que está sempre envolvido com jogos ou mulheres. Além disto, tem uma rixa pessoal com Calígula (Jay Robinson), o herdeiro do trono. A situação se complica quando Marcellus oferece, em um leilão de escravos, a absurda quantia de três mil moedas de ouro por Demétrio (Victor Mature), que também estava sendo disputado por Calígula. Ao se ver derrotado por Marcellus, Calígula encara isto como uma afronta pessoal e então manda o tribuno ir servir imediatamente em Jerusalém, na Palestina, considerado o pior lugar do império. Entretanto, devido a motivos políticos, após pouco tempo em Jerusalém o tribuno é chamado de volta por Tibério. Mas, antes de partir, recebe a missão de supervisionar a execução de uma sentença: a crucificação de Jesus Cristo. Finda a tarefa, ele e outros soldados disputam em um jogo de dados próximo à cruz a posse do manto vermelho usado pelo mártir. Marcellus vence, mas o manto fica com Demetrius, pois quando Gallio tentou usar o manto algo o afligiu de forma indescritível. Demétrio, que já tinha se tornado um cristão, lhe tirou o manto e disse que jamais o serviria novamente, pois ele tinha crucificado seu mestre. Em seu retorno Gallio fala frases sem sentido, como se algo muito forte o atormentasse. Já em Capri, onde estava o imperador e Diana (Jean Simmons), que Gallio ama e é correspondido, alguns membros da corte e o próprio Tibério, vendo que Gallio se portava de modo estranho, ouvem por horas o que aconteceu com o tribuno em Jerusalém. Tibério acha que o tribuno pode ter perdido a razão, mas quando Gallio atribui que a aflição que sente só aconteceu após se cobrir com o manto de Jesus, então o adivinho da corte conclui que o manto estava enfeitiçado e precisa ser destruído. Isto parece lógico tanto para Tibério como para Marcellus, então o tribuno irá retornar à Palestina para destruir o manto e descobrir os nomes dos cristãos, mas esta viagem irá afetar profundamente sua vida.

Versículo da Semana










“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.”

(I Cor. 6:12)