sábado, 6 de outubro de 2012

O Paradigma: Tornando-nos Mais Semelhantes a Cristo (parte III)





“Precisamos ser semelhantes a Cristo em sua Encarnação no que diz respeito à sua admirável humildade, uma humilhação auto-imposta que está por trás da Encarnação. Em segundo lugar, precisamos ser semelhantes a Cristo em sua prontidão em servir. Agora, passemos de sua Encarnação à sua vida de serviço; de seu nascimento à sua vida; do início ao fim. Quero convidá-los a subir comigo ao cenáculo onde Jesus passou sua última noite com os discípulos, conforme vemos no evangelho de João, capítulo 13: “Tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido”. Ao terminar, retomou seu lugar e disse-lhes: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo” — note-se a palavra — “para que, como eu vos fiz, façais vós também”. Há cristãos que interpretam literalmente esse mandamento de Jesus e fazem a cerimônia do lava-pés em dia de Ceia do Senhor ou na Quinta-feira Santa — e podem até estar certos em fazê-lo. Porém, vejo que a maioria de nós fez apenas uma transposição cultural do mandamento de Jesus: aquilo que Jesus fez, que em sua cultura era função de um escravo, nós reproduzimos em nossa cultura sem levarmos em conta que nada há de humilhante ou degradante em o fazermos uns pelos outros. Em terceiro lugar, temos de ser semelhantes a Cristo em seu amor. Isso me lembra especificamente Efésios 5:2: “Andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. Observe que o texto se divide em duas partes. A primeira fala de andarmos em amor, um mandamento no sentido de que toda a nossa conduta seja caracterizada pelo amor, mas a segunda parte do versículo diz que ele se entregou a si mesmo por nós, descrevendo não uma ação contínua, mas um aoristo, um tempo verbal passado, fazendo uma clara alusão à cruz. Paulo está nos conclamando a sermos semelhantes a Cristo em sua morte, a amarmos com o mesmo amor que, no Calvário, altruistamente se doa. Observe a idéia que aqui se desenvolve: Paulo está nos instando a sermos semelhantes a Cristo na Encarnação, ao Cristo que lava os pés dos irmãos e ao Cristo crucificado. Esses três acontecimentos na vida de Cristo nos mostram claramente o que significa, na prática, sermos conformes à imagem de Cristo. Em quarto lugar, temos de ser semelhantes a Cristo em sua abnegação paciente. No exemplo a seguir, consideraremos não o ensino de Paulo, mas o de Pedro. Cada capítulo da primeira carta de Pedro diz algo sobre sofrermos como Cristo, pois a carta tem como pano de fundo histórico o início da perseguição. Especialmente no capítulo 2 de 1 Pedro, os escravos cristãos são instados a, se castigados injustamente, suportarem e não retribuírem o mal com o mal. E Pedro prossegue dizendo que para isto mesmo fomos chamados, pois Cristo também sofreu, deixando-nos o exemplo — outra vez a mesma palavra — para seguirmos os seus passos. Este chamado para sermos semelhantes a Cristo em meio ao sofrimento injusto pode perfeitamente se tornar cada vez mais significativo à medida que as perseguições se avolumam em muitas culturas do mundo atual. No quinto e último exemplo que quero extrair do Novo Testamento, precisamos ser semelhantes a Cristo em sua missão. Tendo examinado os ensinos de Paulo e de Pedro, veremos agora os ensinos de Jesus registrados por João. Em João 17:18, Jesus, orando, diz: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”, referindo-se a nós. E na Comissão, em João 20:21, Jesus diz: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. Estas palavras carregam um significado imensamente importante. Não se trata apenas da versão joanina da Grande Comissão; é também uma instrução no sentido de que a missão dos discípulos no mundo deveria ser semelhante à do próprio Cristo. Em que aspecto? Nestes textos, as palavras-chave são “envio ao mundo”. Do mesmo modo como Cristo entrou em nosso mundo, nós também devemos entrar no “mundo” das outras pessoas. É como explicou, com muita propriedade, o Arcebispo Michael Ramsey há alguns anos: “Somente à medida que sairmos e nos colocarmos, com compaixão amorosa, do lado de dentro das dúvidas do duvidoso, das indagações do indagador e da solidão do que se perdeu no caminho é que poderemos afirmar e recomendar a fé que professamos”.
By John Stott
Fonte do original em inglês: http://www.langhampartnership.org/2007/08/06/john-stott-address-at-keswick

Receita da Semana










Receita de Barreado
(Receita original de Morretes, feita pelo primo Alcione)

Ingredientes:

·         Dois kg de paleta bovina desossada(s)
·         300 gr de bacon fatiado
·         Duas unidades de cebola
·         Três cabeças de alho
·         Quatro folhas de louro
·         Uma colher (chá) de cominho
·         Quanto baste de sal
·         Quanto baste de pimenta-do-reino branca
Para a Massa:
·         Duas xícaras (chá) de farinha de mandioca crua
·         Uma xícara (chá) de farinha de trigo
·         Quanto baste de água


Modo de Fazer:
Corte a carne em pequenos cubos. Bata a cebola e o alho no liquidificador com um pouco de água. Cubra o fundo de uma panela grande com o bacon. Coloque um pouco de carne, tempere com o cominho, o louro, o sal, a pimenta e cubra com um pouco da cebola e do alho. Faça mais duas outras camadas até acabarem os ingredientes. Adicione água até cobrir cinco cm acima da carne. Feche a panela, vede com a massa e coloque para cozinhar em fogo alto por 3 horas e fogo baixo por sete horas. Deixe descansar por oito horas com a panela fechada.
Modo de Fazer a Massa:

Misture as farinhas e vá despejando água até obter uma massa que deve ser grossa o suficiente para vedar a panela do Barreado. Às vezes a farinha usada para vedar a panela acaba se desgrudando, deixando o vapor escapar.
Antigamente as pessoas sapecavam uma folha de bananeira no fogo para amolecer e amarravam na boca da panela para ajudar a vedar. Se você não tiver uma folha de bananeira, você poderá utilizar celofane próprio para cozimento e colocar um peso sobre a tampa da panela.


Modo de Servir o Barreado:
Coloca-se um pouco de farinha de mandioca no fundo do prato e acrescenta-se o caldo misturando bem. Em cima desse pirão sirva a carne desfiada, acompanhado de banana, laranja e arroz.

Dica de Leitura















Título: As Mulheres Francesas não Engordam – Livro de Receitas

Autor: Mireille Guiliano

Número de Páginas: 304

Ano: 2010

Editora: Campus - RJ

Versículo da Semana
















 “Queridos amigos, não se surpreendam da provação dolorosa a qual estão sendo submetidos, como se algo estranho estivesse acontecendo com vocês. Mas, alegrai-vos por estarem participando nos sofrimentos de Cristo, de forma que você pode ser jubiloso quando a glória dele for revelada.”

(I Pedro 4: 12-13)

domingo, 30 de setembro de 2012

O Paradigma: Tornando-nos Mais Semelhantes a Cristo (parte II)






“Nesta segunda etapa do processo de conformação à imagem de Cristo, percebemos que a perspectiva muda do passado para o presente, da predestinação eterna de Deus para a transformação que ele opera em nós agora pelo Espírito Santo. O propósito eterno da predestinação divina de nos tornar como Cristo avança, tornando-se a obra histórica de Deus em nós para nos transformar, por intermédio do Espírito Santo, segundo a imagem de Jesus. Isso nos leva ao terceiro texto: 1 João 3:2: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”. Não sabemos em detalhes como seremos no último dia, mas o que de fato sabemos é que seremos semelhantes a Cristo. Não precisamos saber de mais nada além disso. Contentamo-nos em conhecer a verdade maravilhosa de que estaremos com Cristo e seremos semelhantes a ele, eternamente. Aqui há três perspectivas: passado, presente e futuro. Todas apontam na mesma direção: há o propósito eterno de Deus, pelo qual fomos predestinados; há o propósito histórico de Deus, pelo qual estamos sendo transformados pelo Espírito Santo; e há o propósito final ou escatológico de Deus, pelo qual seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Estes três propósitos — o eterno, o histórico e o escatológico — se unem e apontam para um mesmo objetivo: a conformação do homem à imagem de Cristo. Este, afirmo, é o propósito de Deus para o seu povo. E a base bíblica para nos tornarmos semelhantes a Cristo é o fato de que este é o propósito de Deus para o seu povo. Prosseguindo, quero ilustrar essa verdade com alguns exemplos do Novo Testamento. Em primeiro lugar, creio ser importante que nós façamos uma afirmação abrangente como a do apóstolo João em 1 João 2:6: “Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”. Em outras palavras, se nos dizemos cristãos, temos de ser semelhantes a Cristo. Este é o primeiro exemplo do Novo Testamento: temos de ser como o Cristo Encarnado. Alguns de vocês podem ficar horrorizados com essa idéia e rechaçá-la de imediato. “Ora”, me dirão, “não é óbvio que a Encarnação foi um evento absolutamente único, não sendo possível reproduzi-lo de modo algum?” Minha resposta é sim e não. Sim, foi único no sentido de que o Filho de Deus revestiu-se da nossa humanidade em Jesus de Nazaré, uma só vez e para sempre, o que jamais se repetirá. Isso é verdade. Contudo, há outro sentido no qual a Encarnação não foi um evento único: a maravilhosa graça de Deus manifestada na Encarnação de Cristo deve ser imitada por todos nós. Nesse sentido, a Encarnação não foi única, exclusiva, mas universal. Somos todos chamados a seguir o supremo exemplo de humildade que ele nos deu ao descer dos céus para a terra. Por isso Paulo diz em Filipenses 2:5-8: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”.
By John Stott
Fonte do original em inglês: http://www.langhampartnership.org/2007/08/06/john-stott-address-at-keswick

Receita da Semana














Receita de Feijoada Branca

(Receita retirada do site “Receitas Deliciosas”)


Ingredientes: 

·         1 kg de feijão branco
·         1 kg de coxa e sobre coxa de frango
·         1/2 kg de peito de frango
·         1/2 kg de moela de frango
·         1 kg de lingüiça de frango
·         1/2 kg de salsicha de frango
·         oito dentes de alho amassados
·         duas cebolas médias picadas
·         Dois tabletes de caldo de galinha caipira
·         Glutamato de monossódico a gosto
·         Sal a gosto
·         duas folhas de louro
·         Óleo

Modo de Fazer: 

·         Cozinhe o feijão na pressão até ficar bem macio. (Reserve)
·         Corte a coxa e a sobre coxa em dois pedaços cada, tempere a gosto e frite. (Reserve)
·         Corte o peito em cubos, tempere e frite. (Reserve)
·         Tempere e cozinhe a moela. (Reserve)
·         Frite a lingüiça e corte em pedaços do tamanho de uma chave. (Reserve)
·         Fervente as salsichas e corte-as em três pedaços. (Reserve)
·         Em uma panela grande frite o alho amassado até dourar, acrescente a cebola até murchar, acrescente o caldo de galinha caipira, o glutamato de monossódico e o sal a gosto.
·         Despeje o feijão branco e acrescente três copos de água fervente, misture e deixe ferver.
·         Ao ferver, acrescente os ingredientes de frango e as folhas de louro.
·         Deixe ferver novamente, se for preciso acrescente mais água.
·         Sirva com arroz branco, laranja e couve.

Dica de Filme











Título: Sob o Sol da Toscana
Diretor: Audrey Wells
Elenco: Diane Lane
Sinopse: A escritora Frances Mayes (DIANE LANE) leva um susto quando sua melhor amiga a aconselha a sair de São Francisco e lhe presenteia com uma viagem de 10 dias para a Toscana. Ao chegar, ela impulsivamente compra uma vila quase em ruínas, e acaba vivendo uma aventura repleta de surpresas, amizades e romances que mudarão sua vida para sempre.

Versículo da Semana


















“Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e deleita-se no seu caminho.” 

(Salmos 37: 23)