Caras leitoras, vou apresentar no Post dessa
semana mais um comentário publicado pela revista Forbes, sobre a obra de Robert Greene, intitulada Maestria.
Estou lendo esse livro nas ultimas semanas e devo admitir que as ideias apresentadas no livro são provocativas e extremamente pertinentes. Recomendo a leitura!
"Depois
de uma vida dedicada ao estudo do poder, Robert Greene concluiu que existe um
só caminho para se tornar um mestre, percorrido pelas pessoas mais poderosas do
passado e do presente. Neste livro, ele revela ao mundo suas descobertas,
desbancando de uma vez por todas muitos mitos de nossa cultura sobre os gênios
da história e mostrando que cada um de nós traz dentro de si o que é preciso
para se tornar um mestre.
Como
Greene constatou ao longo de anos de pesquisa, muitas das pessoas mais
bem-sucedidas do mundo não foram predestinadas a grandes realizações. Quando
criança, Charles Darwin foi um aluno medíocre, na melhor das hipóteses. O que
ele fez para se tornar um dos cientistas mais influentes de todos os tempos?
Seguiu o mesmo trajeto que levou Leonardo da Vinci, filho ilegítimo e pária
social, a se tornar um mestre das artes e das invenções.
Primeiro,
ambos se dedicaram com afinco às suas áreas de interesse. Como Benjamin
Franklin, Henry Ford e outros mestres aqui descritos, eles se engajaram no aprendizado
rigoroso, contando com mentores que foram capazes de iniciá-los no conhecimento
que deriva de anos de experiência.
Em
seguida, eles absorveram o poder de seu mestre. Com base na análise da vida de
Michael Faraday e Carl Jung, entre outros, Greene mostra como eles
internalizaram o conhecimento de seus mentores, ultrapassando-os em
brilhantismo, e, depois, dominaram a arte da inteligência emocional,
transitando com habilidade pelos círculos sociais para fazer aliados e evitar
batalhas desnecessárias.
No
entanto, depois de conquistarem suas áreas, os mestres não se acomodaram. Em
vez disso, expandiram o próprio conhecimento por temas correlatos, enriquecendo
a mente com a capacidade de fazer novas associações de ideias. Como nos casos
de Mozart e dos irmãos Wright, essa busca os capacitou a revogar as regras de
seus campos de atuação, revolucionando-os de maneira radical e profunda.
Para
demonstrar como essa forma de inteligência pode ser aplicada ao mundo moderno,
o autor entrevistou nove mestres contemporâneos. As histórias dessas
personalidades, que representam as mais diferentes origens, classes sociais e
etnias, refutam a noção de que a maestria é algo ultrapassado ou elitista. A
excelência alcançada por esses indivíduos é, sem dúvida, consequência de
esforço e persistência, não de genética ou de privilégio. Suas trajetórias
também mostram como a maestria pode ser adaptada aos nossos tempos e deixam
claro o poder que tem a nos oferecer."
Fonte: Forbes