domingo, 12 de maio de 2013

Minha Mãe










Caras leitoras, no ano passado, exatamente nessa mesma data em que comemoramos o Dia das Mães, eu postei uma foto de minha mãe me segurando no colo, quando ainda eu era bebê.

É impossível nessas ocasiões especiais eu não me lembrar daquela mulher que me trouxe ao mundo e que me ensinou tudo de bom que eu sei hoje, além de me dar a maior herança dessa existência: a fé em Jesus.

Como sou grata a essa mulher super especial! 

Vocês devem achar que estou exagerando, em função da saudade que sinto dela. Mas, não é isso. Tento me lembrar de alguma situação ou de alguma palavra que minha mãe proferiu e que me entristeceu, mas não consigo lembrar. Impressionante! Ela era mesmo um anjo de mãe.

Se você perguntar a qualquer pessoa que conviveu com Dona Alpina ou, com a Tia Pina, como era carinhosamente chamada pela família, você ouvirá apenas histórias positivas e os adjetivos mais carinhosos que alguém possa receber.

O amor que recebi de minha mãe foi um amor incondicional, no sentido mais literal dessa palavra. Sabe quando você se sente amada vinte e quatro horas por dia, nos 365 dias de cada ano da sua existência? Aquele amor que independe de como você fala, de como você age, de como você se comporta... Que independe se você acordou ou não de TPM ou com o humor em baixa... Que sempre tem alguma qualidade a ver na sua pessoa, mesmo nos dias em que você sabe que seus defeitos estão totalmente aflorados?

Sabe aquela pessoa que acorda cantando hinos e está sempre equilibrada e de bom humor? Era minha mãe. Uma mulher que adorava servir ao próximo e tentar ser útil, de alguma forma.

 Ela trabalhou fora a vida toda. Era uma mulher independente. Veio morar sozinha no início de Brasília.  Casou-se tarde, teve duas filhas e seu casamento nem sempre foi um mar de rosas. Ela nos ensinou a amar nosso pai e a respeita-lo em todo tempo.

Imagino que não tenham sido fáceis, alguns momentos vividos por ela, pois a luta do meu pai era com a bebida. Ele só veio a aceitar Jesus no leito do hospital, logo após eu voltar da minha lua-de-mel, definhando por causa de uma cirrose hepática que se complicou. Minha mãe orou a vida toda por papai e nos ensinou   a fazer o mesmo. Deus foi Fiel e a honrou.

A única coisa que minha mãe se lamentava, de vez em quando, era de não ter feito uma faculdade. Por  começar a trabalhar cedo e pelo tempo preenchido com as filhas e toda família que ela ajudou a cuidar, infelizmente, não realizou esse sonho. Mas isso nunca a impediu de gostar do que há de bom e de melhor nessa vida.

Ela gostava de ler, de aprender coisas novas e sempre teve muitas amigas. Amigas que eram mesmo que irmãs dela. Essa facilidade de ter e de ser amiga, sempre me impressionou em relação à personalidade de minha mãe. O curioso é que as próprias irmãs da minha mãe, também eram amigas dessas amigas e conviviam bastante.

Fé, amizade, respeito, luta, resiliência, serviço, independência financeira, assumir as consequências de suas escolhas, gostar de viajar, ser vaidosa, ajudar ao próximo, ser companheira, gostar de aprender, ser líder, enfim, tantas lições importantes nessa vida que eu pude  aprender com essa mulher, que nem sou capaz de listar todas elas.

Confesso que eu gostaria muito de tê-la ao meu lado ainda hoje, mas, sei que onde ela está, nos braços do Pai, está mais feliz do que se estivesse conosco. Isso me consola.
Nesse domingo, desejo a todas as leitoras que tenham um Feliz Dia das Mães ao lado de seus queridos filhos e netos.

Oro a Deus pedindo que me ajude a ser, uma mãe, ao menos um pouco, parecida com aquela mulher que Ele escolheu para ser minha mãe. Tenho os melhores filhos do mundo e agradeço ao Senhor a dádiva de ser Mãe!

Dica de Leitura














Título: Aprenda a ser Otimista

Autor: Martin Seligman

Número de Páginas: 415

Editora: Nova Era

Ano: 2005

Receita da Semana










BOLO DA VOVÓ
(Receita enviada por Maria Clara)


Ingredientes:

  • Três colheres (sopa) de margarina
  • Duas  xícaras (chá) de açúcar
  • Uma pitada de sal
  • Uma xícara (chá) de leite coalhado
  • Uma xícara (chá) de amido de milho
  • Duas xícaras (chá) de farinha de trigo
  • Uma colher (sopa) de fermento em pó
  • Uma colher (sopa) de óleo
  • Uma colher (sopa) de raspas de limão
  • Cinco claras batidas em ponto de neve


Modo de Fazer:

Bata a margarina com o açúcar e o sal.

Acrescente o leite coalhado, o amido de milho, a farinha e o fermento peneiradas juntos.

Adicione o óleo, as raspas de limão e, finalmente, as claras.

Despeje em assadeira redonda com orifício central (23cm de diâmetro), previamente untada com margarina e polvilhada com farinha de trigo.

Leve ao forno preaquecido a 180º, por aproximadamente 30 minutos.

Desenforme ainda morno.

Versículo da Semana











“Honra a teu pai e a tua mãe para que te prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te deu.”

(Êxodo 20:12)