Caras leitoras, comprometi-me
com vocês a compartilhar um pouco mais do que aprendi com a leitura do livro “A experiência da Mesa” de autoria de
Devi Titus.
Nesse livro, dentre outros
aspectos importantes, a autora traz uma reflexão interessante sobre a refeição,
associando-a com a nossa identidade. Segundo ela, a refeição produz um senso de
identidade que pode permanecer conosco para o resto da vida. Podemos nos sentir
seguros a nosso respeito ou podemos acreditar que não temos valor, com base no
que acontece ou não acontece à mesa. Ela traz alguns exemplos de pessoas que foram
feridas emocionalmente ao realizarem refeições à mesa, em famílias
desestruturadas, porém, apresenta outros exemplos de situação de cura emocional
em outras refeições saudáveis realizadas com pessoas que convidaram Jesus para
comer com eles.
Quanto a questão de curar os
corações das pessoas, comendo com elas, a autora cita o exemplo que Jesus nos
deixou, comendo com pecadores e decepcionando a elite religiosa daquela época.
Jesus sabia que sua presença amorosa e cheia de aceitação à mesa acabaria por
transformar a vida deles.
A presença redentora de
Cristo à mesa, além de curar as feridas emocionais, pode confirmar e
estabilizar a identidade pessoal durante circunstâncias familiares difíceis.
Um outro aspecto enfatizado
no livro, refere-se a nos lembrarmos sempre do sacrifício redentor de Cristo na
cruz, quando nos sentamos à mesa para
fazermos nossas refeições.
Jesus nos conclama a lembrarmos do Seu plano
redentor todos os dias de nossa vida.
Sendo assim, sempre que fazemos uma
refeição, devemos reconhecer Sua obra redentora por nós.
Nossas orações à mesa devem
expressar gratidão pela provisão divina e por nossa salvação. Tal atitude,
segundo a autora, forma em cada um de nós confiança e uma autoestima extraordinária. Devemos
nos lembrar que “nem só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que procede
da boca de Deus (Mt. 4:4)” e agradecer pelo sustento e provisão que Deus nos
dá, associando a esse momento de gratidão o reconhecimento em nossas orações
pelo propósito da cruz e do amor de Deus.
A autora acredita que as
famílias quando se sentam à mesa para fazerem suas refeições estão sentando em
uma espécie de “altar” onde Deus se encontra com cada um dos membros daquela
família e ceia com eles. A presença sobrenatural de Deus se manifesta quando
sentamos à mesa para comermos juntos. Portanto, a autora afirma que quando nos
reunimos à mesa, além do nosso corpo ser alimentado, nossas emoções são curadas
e nossa alma é nutrida.
Sendo assim, vamos retomar o
hábito de sentarmos em família para repartirmos o pão e usufruir do Pão da
Presença que é Jesus!