domingo, 3 de maio de 2015

Minha Experiência da Mesa ( Parte II)










Caras leitoras, comprometi-me com vocês a compartilhar um pouco mais do que aprendi com a leitura do livro “A experiência da Mesa” de autoria de Devi Titus.

Nesse livro, dentre outros aspectos importantes, a autora traz uma reflexão interessante sobre a refeição, associando-a com a nossa identidade. Segundo ela, a refeição produz um senso de identidade que pode permanecer conosco para o resto da vida. Podemos nos sentir seguros a nosso respeito ou podemos acreditar que não temos valor, com base no que acontece ou não acontece à mesa. Ela traz alguns exemplos de pessoas que foram feridas emocionalmente ao realizarem refeições à mesa, em famílias desestruturadas, porém, apresenta outros exemplos de situação de cura emocional em outras refeições saudáveis realizadas com pessoas que convidaram Jesus para comer com eles.

Quanto a questão de curar os corações das pessoas, comendo com elas, a autora cita o exemplo que Jesus nos deixou, comendo com pecadores e decepcionando a elite religiosa daquela época. Jesus sabia que sua presença amorosa e cheia de aceitação à mesa acabaria por transformar a vida deles.

A presença redentora de Cristo à mesa, além de curar as feridas emocionais, pode confirmar e estabilizar a identidade pessoal durante circunstâncias familiares difíceis.

Um outro aspecto enfatizado no livro, refere-se a nos lembrarmos sempre do sacrifício redentor de Cristo na cruz,  quando nos sentamos à mesa para fazermos nossas refeições. 

Jesus nos conclama a lembrarmos do Seu plano redentor todos os dias de nossa vida. 

Sendo assim, sempre que fazemos uma refeição, devemos reconhecer Sua obra redentora por nós.

Nossas orações à mesa devem expressar gratidão pela provisão divina e por nossa salvação. Tal atitude, segundo a autora, forma em cada um de nós  confiança e uma autoestima extraordinária. Devemos nos lembrar que “nem só de pão o homem viverá, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Mt. 4:4)” e agradecer pelo sustento e provisão que Deus nos dá, associando a esse momento de gratidão o reconhecimento em nossas orações pelo propósito da cruz e do amor de Deus.

A autora acredita que as famílias quando se sentam à mesa para fazerem suas refeições estão sentando em uma espécie de “altar” onde Deus se encontra com cada um dos membros daquela família e ceia com eles. A presença sobrenatural de Deus se manifesta quando sentamos à mesa para comermos juntos. Portanto, a autora afirma que quando nos reunimos à mesa, além do nosso corpo ser alimentado, nossas emoções são curadas e nossa alma é nutrida.

Sendo assim, vamos retomar o hábito de sentarmos em família para repartirmos o pão e usufruir do Pão da Presença que é Jesus!

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