domingo, 8 de dezembro de 2013

Buscando a Maestria (Parte II)








Caras leitoras, vou apresentar no Post dessa semana mais um comentário publicado pela revista Forbes, sobre a obra de Robert Greene, intitulada Maestria.

Estou lendo esse livro nas ultimas semanas e devo admitir que as ideias apresentadas no livro são provocativas e extremamente pertinentes. Recomendo a leitura!

 
"Depois de uma vida dedicada ao estudo do poder, Robert Greene concluiu que existe um só caminho para se tornar um mestre, percorrido pelas pessoas mais poderosas do passado e do presente. Neste livro, ele revela ao mundo suas descobertas, desbancando de uma vez por todas muitos mitos de nossa cultura sobre os gênios da história e mostrando que cada um de nós traz dentro de si o que é preciso para se tornar um mestre.

Como Greene constatou ao longo de anos de pesquisa, muitas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo não foram predestinadas a grandes realizações. Quando criança, Charles Darwin foi um aluno medíocre, na melhor das hipóteses. O que ele fez para se tornar um dos cientistas mais influentes de todos os tempos? Seguiu o mesmo trajeto que levou Leonardo da Vinci, filho ilegítimo e pária social, a se tornar um mestre das artes e das invenções.

Primeiro, ambos se dedicaram com afinco às suas áreas de interesse. Como Benjamin Franklin, Henry Ford e outros mestres aqui descritos, eles se engajaram no aprendizado rigoroso, contando com mentores que foram capazes de iniciá-los no conhecimento que deriva de anos de experiência.

Em seguida, eles absorveram o poder de seu mestre. Com base na análise da vida de Michael Faraday e Carl Jung, entre outros, Greene mostra como eles internalizaram o conhecimento de seus mentores, ultrapassando-os em brilhantismo, e, depois, dominaram a arte da inteligência emocional, transitando com habilidade pelos círculos sociais para fazer aliados e evitar batalhas desnecessárias.

No entanto, depois de conquistarem suas áreas, os mestres não se acomodaram. Em vez disso, expandiram o próprio conhecimento por temas correlatos, enriquecendo a mente com a capacidade de fazer novas associações de ideias. Como nos casos de Mozart e dos irmãos Wright, essa busca os capacitou a revogar as regras de seus campos de atuação, revolucionando-os de maneira radical e profunda.

Para demonstrar como essa forma de inteligência pode ser aplicada ao mundo moderno, o autor entrevistou nove mestres contemporâneos. As histórias dessas personalidades, que representam as mais diferentes origens, classes sociais e etnias, refutam a noção de que a maestria é algo ultrapassado ou elitista. A excelência alcançada por esses indivíduos é, sem dúvida, consequência de esforço e persistência, não de genética ou de privilégio. Suas trajetórias também mostram como a maestria pode ser adaptada aos nossos tempos e deixam claro o poder que tem a nos oferecer."

Fonte: Forbes


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