domingo, 16 de junho de 2013

Mulheres Hoje - Parte II






Caras leitoras, dando continuidade aos textos inspirados no livro de Sheryl  Sandberg, apresento algumas estatísticas alusivas a posição da mulhere no mercado de trabalho brasileiro e alguns outros dados importantes para que vocês possam acompanhar o raciocínio e angústia da autora, no tocante a exclusão, sobretudo no universo corporativo, a que nós mulheres ainda estamos sujeitas.

Pois bem, a autora afirma que aqui no Brasil, embora as mulheres representem 45% da força de trabalho, somente 7,9% dos cargos de diretoria existentes no país são ocupados por mulheres e somente 7,7% dos postos em conselhos de administração das empresas de capital aberto do Brasil possuem mulheres em seus postos (FGV,2011).

Luiza Trajano, escolhida para abrir a versão em português dessa obra, é a única mulher entre os quarenta presidentes de empresa de varejo no Brasil que faz parte do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.

As mulheres brasileiras ainda ganham um salário em média 30% inferior ao dos homens, segundo o IBGE e somente 3,9% dos presidentes de conselho e 3,4% dos CEOS brasileiros são mulheres, apesar de serem tão ou mais qualificadas que os homens. 

No Brasil, a maioria dos graduados e pós-graduados é formada por mulheres, mas isso ainda se reflete pouco no mercado de trabalho.

Hoje, as mulheres norte-americanas e as mulheres de todo o mundo estão em uma posição considerada digna e confortável, ao se comparar a realidade de gerações passadas, afirma a autora do livro. Contudo, ainda existem países que negam os direitos civis básicos às mulheres.

Segundo os dados apresentados no livro, existem no planeta cerca de 4,4 milhões de meninas e mulheres no comércio sexual. Em países como Sudão ou Afeganistão, por exemplo, as meninas não recebem nenhuma instrução, as esposas são tratadas como propriedade dos maridos, as mulheres que sofrem estupro geralmente são expulsas de casa por trazer desgraça a família ou são mandadas para a prisão por “crime moral”. 

Desta feita, segundo a autora e, conforme os dados apresentados no livro, estamos longe de uma equidade no tratamento dado às mulheres em pleno século XXI.

Dos 195 países independentes do mundo, apenas dezessete são governados por mulheres e apenas 20% das cadeiras nos Parlamentos são ocupadas por mulheres. No Brasil, a porcentagem de mulheres no Congresso é de 9,6%. Isso significa, segundo a autora, que os homens ainda comandam o mundo e as decisões mais importantes para todos os cidadãos  são tomadas por homens.


No próximo Post iremos mostrar a diferença entre homens e mulheres no tocante a remuneração e evolução na carreira.

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