sábado, 17 de outubro de 2015

Malévola, eu?










Caras leitoras, fui convidada para uma reunião de mulheres na minha atual igreja e gostei muito de ter participado. Além do momento de comunhão extremamente prazeroso, pude refletir sobre aspectos de minha personalidade de uma forma instigante e criativa. 

Nessa reunião, o estudo bíblico conduzido por uma missionária convidada foi inspirado no filme “Malévola” e trouxe contribuições muito positivas para todas que lá estavam.

Para quem não assistiu esse filme, trata-se de uma película que nos remete à famosa história da Bela Adormecida, produzido nos estúdios da Disney e tendo como protagonista a “feiosa” Angelina Jolie. (Rsrsrsrs)

Só pela interpretação de Angelina Jolie no papel de Malévola, já vale assistir ao filme. Ela dá um show!

Fadas, príncipes e fantasias à parte, um estudo bíblico sobre esse filme me pegou de surpresa (num bom sentido). Mesmo sendo uma história imaginária, conseguimos ver certa correlação com nosso mundo real e linkar com a Palavra de Deus.

Vim pensando na personagem Malévola, depois do estudo... Fiquei imaginando que todas nós temos nosso lado “Malévola “de ser: nosso lado sombrio, que só nós e o Espírito Santo conhecem a fundo; nosso lado carnal, com suas artimanhas malignas, típicas da nossa natureza adâmica; nosso lado fraco que briga diariamente com nosso coração e mente; nosso lado mundano de ser.

Mas, para quem assistiu ao filme, o personagem “Malévola“ esconde um ser de coração amoroso que as circunstâncias inesperadas e sofridas da vida  levaram a ser negado e negligenciado. Somente no final do filme, esse lado iluminado volta a aparecer e prevalece sobre a maldade.

Trata-se de uma fantasia hollywoodiana, lógico, mas, quem não gosta de um final feliz? Quem não aprecia uma boa interpretação de uma atriz que esbanja beleza e talento?

Trazendo para nosso mundo real, nós também poderíamos dizer que muitas vezes somos vilãs e muitas vezes somos heroínas em nossa própria história de vida. Agimos com aqueles que nos cercam, com ações e reações as mais diversas, motivadas por sentimentos de todo tipo que nos levam a arrependimento, algumas vezes e, ao mesmo tempo, a momentos de orgulho e glória.

Não é assim com você?

Comigo é sempre assim. Uma luta constante do meu lado “Benévola” (parafraseando o pastor P. Moreira) com o meu lado “Malévola” de ser. Todavia, sei que não fui a primeira a tomar consciência disto. O apóstolo Paulo fala um pouco dessa dicotomia existencial em sua carta aos Romanos, capítulo 7, vs. 19, quando afirma:“...pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo.

Essa afirmação do apóstolo Paulo nos consola, de certa forma. Podemos ver que essa luta interna entre o bem e o mal acompanha a todos aqueles que buscam cumprir a vontade de Deus.

Pois bem, finalizando minha auto-reflexão,  inspirada no filme e no estudo que ouvi hoje, desejo que minha vida, tal qual a história da Bela Adormecida, tenha um Happy End, ou seja: que o lado “Benévola” de ser prevaleça cada dia mais, em relação ao meu lado “Malévola” de ser. Que o amor encontre mais espaço em meu coração e mente, do que o ódio e o rancor. Que eu espelhe Cristo em meu viver e seja luz por onde passar. Afinal, como dizia o querido amigo e bispo R.R.: “terminar bem é mais importante que começar bem”.


Nenhum comentário:

Postar um comentário