Caras leitoras, essa semana,
no aeroporto de Brasília, enquanto esperava dar a hora do meu embarque, deparei-me
com uma cena inusitada: uma senhora pregando o evangelho na Praça de Alimentação do aeroporto da capital federal. Infelizmente, a foto que tirei não
ficou muito boa e talvez vocês não consigam ver os detalhes.
Pois bem, em meio as mesas e
cadeiras das lanchonetes do piso superior do aeroporto, havia uma senhora de
cabelos brancos, aspecto bem humilde, com um lenço na cabeça, em pé, ao lado de
um carrinho de malas e uma pequena mesa que funcionavam como um “púlpito”, bíblia aberta e recitava algumas passagens bíblicas e dizia resumidamente o
seguinte : “arrependam-se, pois Jesus está voltando!
Assim que ouvi aquela voz
alta na Praça de Alimentação, não
identifiquei que se tratava de alguém pregando a Palavra. Não me sentei nas mesas
próximas a essa senhora e segui direto para a cafeteria a fim de tomar um expresso. Na
cafeteria, indaguei ao garçom sobre a
tal senhora e ele me disse que ela passa alguns dias no aeroporto pregando,
dorme por lá e dias depois, escolhe outro aeroporto para ser seu ponto de
pregação. O garçom me deu tal explicação de forma simples, sem ar de crítica ou
gozação.
Quando terminei o café, me
sentei em uma das mesas e, nesse momento, a senhora já não estava mais falando
em voz alta e sim, com suas mãos levantadas orando pelas pessoas, de uma forma geral,
sussurrando algumas palavras, sem largar a bíblia.
Eu então me lembrei de Paulo
falando à Timóteo sobre sua missão: “...que
pregues a Palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas,
exortes, com toda longanimidade e doutrina.” (2Tim. 4:2)
Essa mulher escolheu um
lugar não muito comum para falar de Jesus, mas, se pensarmos um pouco em tudo que
envolve uma viagem de avião, essa senhora, ou melhor, essa missionária urbana tem
seus motivos para escolher tal local e cumprir seu chamado.
Orei a Deus em silêncio,
agradecendo por essa serva de Deus estar ali, fazendo o que eu muitas vezes não faço. Pedi perdão
a Deus por minha omissão, por minha timidez e por tantos outros pecados com os
quais tenho lutado.
Afinal, Deus escolheu as coisas loucas desse mundo para confundir as sábias
(ICor.1) e, na minha opinião, essa cena que presenciei pode ser considerada
loucura para muitos, porém, no meu caso, espero que Deus tenha misericórdia de mim e me
desperte para levar Sua Palavra e ser sal e luz num mundo caído e extremamente
sedento do amor de Deus.
Maranata, vem Senhor Jesus!
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