terça-feira, 26 de outubro de 2021

Oração de mãe

 



30 + 1! Como passa depressa!

Parece que foi ontem, a comemoração do aniversário de trinta anos da nossa filha! Não foi exatamente como ela o idealizou, mas foi cheio de amor, calor e sabor! Revejo algumas fotos desses dias no Guarujá em família e me alegro novamente!

Um ano se passou e… voilá! Eis minha filha morando em seu apartamento novinho, montado com tanto carinho, voando pro seu lindo ninho! Sinto vontade de rir e de chorar! De agradecer e celebrar! De me render e adorar! Tenho vontade de poder salmodiar como Davi, ao ver as maravilhas do Senhor sobre meus filhos! Que momentos memoráveis! Quão abençoada sou, Senhor, como mãe! Quão imerecido é o Teu favor!

Ah, Senhor! De modo assombrosamente maravilhoso me formaste e formaste os meus filhos! De modo assombrosamente maravilhoso tens zelado para cumprir Tuas promessas sobre eles! De modo assombrosamente maravilhoso renovas o folego de vida sobre nós! De modo assombrosamente maravilhoso contemplo as Tuas maravilhas e me deleito em Ti!

Pai, queria poder te dar o louvor que é devido. Queria poder expressar um pouco do tudo que invade o meu ser, num ano tão intenso. Sinto a presença criadora de Deus visitar-me e sussurrar ao meu ouvido: foi por você! Que inexplicável amor!

Em meio a essa explosão de gratidão, em especial, no aniversário da minha primogênita, elevo a Ti  uma oração:

Senhor, que minha filha se veja como Tu a vês. Que minha filha se perceba como Tua imagem - perfeita e irretocável. Que minha filha se sinta plena, em Ti. Que minha filha experimente o Teu novo a cada dia, deixando-se surpreender pelo inusitado divino. Que minha filha não dependa do outro para ser feliz, ou infeliz. Que minha filha busque somente em Ti o sentido de existir. Que minha filha reconheça Tua imutabilidade e nela possa descansar, lançando fora todo medo. Que minha filha seja completa em Ti, independentemente de com quem ela dividirá sua existência aqui na terra. Que minha filha espere somente em Ti, entendendo que Tu nunca te atrasas.  Que minha filha nunca duvide de que Seus planos para a vida dela são maiores que os dela. Que minha filha saiba estar no seu lugar de filha, apesar de nós a tirarmos de lá indevidamente e consiga perdoar-nos por isso. Que minha filha veja seu irmão com os olhos do coração, recebendo e dando amor, sempre em união, deixando réguas e medidores de lado nessa relação.  Que minha filha ande por fé e não por vista. Que minha filha seja mãos e boca de Cristo por onde passar. Que minha filha receba com gratidão as pequenas e grandes dádivas vindas de Teu trono santo. Que minha filha se abra para o novo de Deus, encontrando coragem e ousadia nas Tuas promessas. Que minha filha saiba dizer não sem culpa e continuar se sentindo aceita e amada. Que minha filha nunca se sinta saciada da Tua presença. Que minha filha acorde e possa sorrir, ao se ver no espelho refletindo a Tua glória e perfeição. Que minha filha tenha suas mãos abertas e seu coração dilatado para as vidas que cruzam seu caminho. Que minha filha saiba e creia que nada é sobre ela – é tudo sobre Ti!

Em nome de Jesus, amém!

(Agosto/2021)

 

sábado, 23 de outubro de 2021

Quarentena estendida

 



Segue a pandemia do Covid – 19 e com ela uma quarentena estendida. Sem mandar avisar, um minúsculo vírus entrou sorrateiramente e impôs uma mudança de cenário tamanha que, com um olhar assustado e sem entender muito bem, vejo o mundo dar cambalhotas! O que antes era normalidade tornou-se incerteza. O que antes era demonstração de afeto  tornou-se risco de contágio. O que antes era liberdade de ir e vir, tornou-se reclusão forçada. O que antes era segurança tornou-se temor. E a lista segue...

Nasci em 1966 em Brasília, numa família formada por um gaúcho e uma mineira, ambos funcionários públicos que me proporcionaram uma infância, adolescência e juventude extremamente feliz em que a estabilidade sempre existiu. Portanto, não é de se admirar que eu seja uma pessoa que ama ter controle da situação, antecipar eventualidades e permanecer antenada até quando não se faz necessário. Amo o previsível, o que se pode medir, o que se pode alcançar com minhas próprias mãos, até mesmo pelos outros. De repente, aparece uma pandemia que me convida a experimentar uma outra realidade, sem dar muita explicação. Encarar um horizonte incerto deixou-me atemorizada e entristecida. Ouvir choro e desespero das pessoas que começavam a ficar sem sustento, sem emprego e sem direito a saúde, quebrou meu coração. Reconhecer minha limitação e finitude nessas horas não tem sido nada prazeroso. Ver políticos famintos por poder e cegos ao povo que os elegeu, já me revoltava e num momento como esse, revolta-me ainda mais. Ver a morte prematura de tantos jovens e adultos deixa-me ainda hoje, profundamente aterrorizada.

Todavia, paralelamente a esse cenário, tenho podido encontrar motivos para agradecer: vejo-me cercada pelas pessoas que mais amo nesse mundo o dia inteiro! Vejo-me usando tecnologia de última geração  que me permite conexão diária! Vejo-me ajoelhada orando e podendo abrir a Palavra de Deus com liberdade todas as manhãs! Vejo-me respirando ar puro sem ajuda de respirador! Vejo-me sustentada diariamente por um Deus que me ama e com Quem posso ter intimidade! Vejo-me recebendo amor e atenção de pessoas com as quais nunca havia me relacionado no modelo presencial! Vejo-me abrigada num apartamento confortável com multiplas formas de lazer e bem-estar! Vejo-me usufruindo de um convênio médico de primeira linha que me permitiu passar pela Covid - 19 no conforto do meu lar, atendida por profissionais extremamente competentes! Ou seja, a pandemia do Covid -19, diferentemente de outros momentos por mim vividos, trouxe consigo alguns “vírus do bem” com os quais tenho positivamente me deixado contaminar: o vírus do amor, da boa convivência, do aprender coletivo, do se redescobrir, do adultecer, do superar, do repartir, do se fortalecer mutuamente, do agradecer sem cessar e tantos outros!

Contagiar e ser contagiada pelo quê?

Essa pergunta tem me acompanhado nos dias nebulosos e ensolarados dessa pandemia. Tento respondê-la sob a ótica dAquele que sustenta todas as coisas, reconhecendo o quanto sou frágil. Percebo que pandemias ja assolavam essa geração, porém, num outro nível e de outras formas. Percebo que o que mata é o que sai do coração e da boca do homem, como diz a Palavra. Percebo que isolamento sempre foi uma escolha para tantos que, embora cercados por pessoas, nunca se deixaram conviver. Percebo que podemos escolher do que nos proteger, mas nem sempre fazemos a escolha certa. Percebo que as máscaras sempre estiveram ocupando nossas faces, ainda que por períodos menores. Percebo que cuidar-se e cuidar dos que nos cercam não é tarefa simples como me pareceu há um tempo atrás. Percebo que a vida é uma dádiva e, portanto, digna de ser por nós acolhida, escolhida e vivida em sua plenitude, como nos oferece Jesus.   

 

"O ladrão vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."

(João 10:10)

 

domingo, 9 de maio de 2021

Agradecer em todo tempo





Lá se vai mais um ano em isolamento. Santo isolamento!  Como passou rápido!  Mais um  Dia das Mães chegou e iremos celebrá-lo em família. Amo ser homenageada por meus filhos! Amo saber que sou mãe de anjos em forma de filho e de filha. São dois anjos abençoadores convivendo conosco e me lembrando do amor do Pai, diariamente.  

O Dia das Mães esse ano tem cheiro de gratidão. Gratidão por estar viva pós-covid, juntamente com minha filha e meu esposo que também foram acometidos pelo Covid. Gratidão por meu filho não ter pego o Covid e estar com saúde, preparando-se para se casar daqui algumas semanas. Gratidão por ver a mão de Deus nos unindo como família. Gratidão por poder acordar respirando todas as manhãs e dizer: obrigada, Senhor, pela vida!

O Dia das Mães desse ano tem também uma melodia especial. Essa melodia é composta por um som suave de asas batendo no ar. Vejo meu filho  alçando seu  sonhado vôo, em direção ao seu próprio ninho, formando uma nova família! Daqui a poucos dias terei um filho casado e nossa família aumentada! Deus escolheu para ele uma companheira talentosa, amorosa, a qual já aprendemos a amar! Além disso, pude ver o som das asas batendo na vida profissional do meu filho em plena pandemia, com mudança de emprego, promoção, novos desafios e convites para outros postos de trabalho! Quantas bênçãos dos céus! Só posso crer num Deus de milagres!   

O Dia das Mães desse ano tem um colorido novo para mim, com tudo isso que mencionei e também com a alegria de ver nossa linda filha se mudando para seu primeiro apartamento, amorosamente projetado e cujo projeto está em fase de execução. Sei que essa mudança de moradia  na vida de nossa filha é mais uma etapa importante na preparação para a vida a dois que logo ela desfrutará! Deus já nos deu essa promessa e sei que irá cumpri-la. Ajudar nossa filha a se mudar e ver a mão de Deus pintando com lindas cores a história de nossa família, deixa meu coração regozijando intensamente! 

Alegro-me com esses momentos especiais na vida dos meus filhos. Consigo ver o Senhor nos conduzindo, nos carregando no colo,  nos preparando, nos fortalecendo, nos ensinando,  nos salvando, nos ensinando e nos amando com amor eternal! A forma assustadoramente amorosa com que Deus tem cuidado de nós, em especial, dos meus filhos, me leva ao choro alegre de uma mãe realizada e feliz! 

Que o Dia das Mães seja mais um dia para celebrar a vida e para agradecer ao Autor de tudo isso! 




sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Dá-me um coração grato, Senhor!

 

No mês de novembro, ao se aproximar a última semana do mês, já corro no melhor mercado do meu bairro para comprar um perú temperado, frutas em compotas, fios de ovos e cerejas. Compro abóboras, batatas, ervilhas tortas e algumas entradinhas apetitosas também. Revejo os enfeites da mesa, a trilha sonora e já vou pensando como montar a nossa mesa de Thanksgiving! Amo celebrar em família!! 

Porém, nesse ano, fui obrigada a congelar o perú que comprei e guardar os enfeites de mesa para uma data posterior. O motivo inesperado responsável pelo adiamento do nosso jantar festivo: o Covid. Esse pequeno e temido vírus chegou  aqui em casa e derrubou nosso ânimo e nosso apetite de uma forma inesperada, justamente na semana do Dia de Ações de Graças.

Meu esposo foi o primeiro a demonstrar sintomas e, portanto, a ser isolado num quarto da casa. Não dava para montar uma ceia festiva e cada um comer sozinho, no seu quadrado, não é mesmo? Além disso, meu filho iria viajar na mesma semana para visitar a noiva em Brasília e a família estaria incompleta. Passados uns três dias de isolamento do meu esposo, eu e minha filha também apresentamos os sintomas e iniciamos o tratamento. Ou seja, não havia mesmo clima de festa aqui em casa no final de novembro. Que pena!

Reconheço que durante todo esse isolamento social, sinto muita falta de participar de festas e de abraçar pessoas! Amo receber em casa! Amo um pretexto para celebrar! Amo montar uma mesa especial, ainda que só para dois! Fico contando os dias para as festas de final de ano! Sou uma pessoa festeira!

Mas, dessa vez, precisei refazer o agendamento do jantar tradicional de família e me contentar com uma sopinha quente e gostosa na frente da TV, assistindo a um novo seriado romântico na suíte do meu filho. Foi uma noite de paz!  

Apesar da desilusão festiva, fui tomada por uma enxurrada de gratidão em meu coração, como há muito tempo não sentia. Consegui trazer à minha mente tantas lembranças maravilhosas de momentos vividos nesse ano que levaram-me a agradecer de uma forma inusitada e a encher os olhos de lágrimas. O senso de gratidão em meio à adversidade ganha colorações diferentes, você já percebeu isso?

Eu pude ver o quanto Deus tem sido Fiel e amoroso para comigo e minha família ao longo desse ano de 2020! Eu pude silenciar meu coração e relembrar as cenas vividas, muitas delas, repletas de simbolismos! Eu pude fechar os olhos e me ver de joelhos nas madrugadas orando! Eu pude ouvir na minha mente alguns trechos dos hinos que me sustentaram nas horas das lutas, quando eu pegava o carro e quebrava o isolamento! Eu pude abrir a Palavra e reler um Salmo repleto de verdades e promessas que minha tia Célia ensinou-me a decorar  quando eu era ainda pequena! Eu pude abrir meus lábios e cantar, ao som do piano da sala, reconhecendo que nasci para louvar esse Deus Maravilhoso! Eu pude olhar os porta-retratos da sala de TV onde estou com meu esposo e meus filhos e me maravilhar com a família incrível que Deus me deu!! 

Foi tão bom passar um Thanksgiving assim! Eu não esperava sentir tanto amor e tanta alegria naquela última quinta-feira de novembro! Por enquanto, o perú segue congelado e os enfeites, guardados na gaveta. Todavia, meu coração,  esse eu posso afirmar: está enfeitado com uma linda mesa de  Thanksgiving repleta de motivos de gratidão! 

 


domingo, 24 de maio de 2020















“Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da  angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.”
(Salmos 32:7)

domingo, 17 de maio de 2020

Porque tive fome e destes-me de comer







Como minha mãe trabalhava fora o dia todo, sempre que possível, ela nos deixava passar a tarde na casa da vovó. Minha vó era uma viúva de poucas posses, cristã e que tinha o dom da multiplicação. Sim, ela era incrível! Se chegasse alguma visita inesperada para almoçar, rapidamente, com a ajuda de um martelo de carne e uma faca, dois bifes viravam seis bem depressa. Com o envelope de sopa Knorr, era a mesma coisa: acrescentava água, um pouco de leite, uma colher de Maizena e… Voilà! Sopa para abastecer um batalhão! Transformar o pouco em muito, era com ela mesma. Cresci vendo esses milagres e aprendi muito com minha vó.

No bairro em que minha vó morava, por ser um bairro de casas geminadas, sem muros, era  comum aparecerem pedintes batendo na porta da casa dela. Quando algum deles tocava a campainha, vovó, educadamente, pedia para aguardar um minutinho. Ela corria pra cozinha e, rapidamente, preparava um prato de comida bem farto. Colocava um pouco de tudo que havia sobre o fogão, enchia também um copo de leite e voltava para entregar à pessoa que a estava aguardando. Jamais vi minha vó despedir alguém de mãos vazias. Isso ficou marcado na minha memória.  A maioria deles comia, agradecia e ia embora. Porém, nem todos agiam dessa forma. Lembro que, para tristeza de minha vó, alguns desses pedintes despejavam a comida no chão e saíam murmurando. Parecia ser alguma forma de protesto por não haverem recebido dinheiro e sim, comida.  

Recentemente lembrei-me dessas cenas na casa da minha vó e pude perceber que as pessoas seguem agindo dessa maneira quando recebem “o pão”. Algumas são gratas e outras não. Algumas recebem com alegria o que você reparte, outras não. Algumas comem o alimento repartido, outras o descartam. As reações das pessoas são bem distintas e me levaram a parar um pouco para refletir. A sensação de aplacar a fome de alguém é extremamente prazerosa, contudo, nem sempre é possível. 

Atribuindo a palavras e ensinamentos o significado de “pão”, percebi que nos nossos relacionamentos, tal qual acontece com um prato de comida, as pessoas recebem de nós o “pão” de bom grado e outras, diferentemente, desprezam o alimento oferecido. Observei esse tipo de comportamento com pessoas em grupos de wapp, pessoas mais próximas e pessoas com as quais tenho pouco contato.  Recordei-me, então, da passagem bíblica em que Jesus, numa alusão escatológica, nos adverte: …porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber...”

Sei que Jesus estava explicando sobre algo futuro, mas, na hora em que reli esse texto, uma compreensão clara do que eu estava sentindo em meu coração sobre as reações das pessoas, invadiu minha mente e pude perceber que existe uma pré-condição ao ato de dar o “pão” quando se trata de repartir palavras ou ensinamentos. Parte do desconforto que eu estava sentindo extrapolava a emoção da não-reciprocidade e associava-se a, pelo menos, três fatores que se repetem e merecem nossa atenção.

O primeiro deles repousa no fato de dar “pão” a quem não está com fome. Ou seja, ao querer repartir o “pão” com alguém que está suficientemente saciado, significa desperdiçar alimento. Talvez em outro momento esse “pão” até seja bem-vindo, mas, não naquele momento em que a pessoa não está com fome.

O segundo fator assemelha-se ao que aquele pedinte fez na frente da casa da minha vó: jogou no chão o prato de comida que recebeu. Ou seja, dar “pão” a alguém que está com fome, porém, não uma fome do tipo de alimento que tenho para oferecer. A fome dessa pessoa poderia ser de tudo, menos de palavras ou ensinamentos, por exemplo.   

O terceiro fator não possui uma correlação direta com essa passagem bíblica. Refere-se a ação de dar "pão"  a alguém que até pode estar faminto, porém, não me pediu. 

Estamos cercadas por pessoas famintas de todo tipo de “pão” e é nosso dever reparti-lo. Contudo, quando se trata de repartir palavras ou ensinamentos, sugiro observarmos esses três fatores: (1) dar pão a quem tem fome; (2) o pão que a pessoa necessita, nem sempre é o que você possui; (3) saber com quem repartir o pão e o melhor momento de fazê-lo.

Por mais altruísta que possa parecer, o ato de repartir o pão requer alguns cuidados de nossa parte. Quer seja o pão material quer seja o “pão” representado por palavras e ensinamentos, devemos reparti-lo com a mente e o coração envolvidos no processo.

Por falar nisso... você tem fome de quê?

Dica de Leitura








Título: Foco

Autor: Daniel Goleman & Cássia Zanon

Editora: Objetiva

Sinopse: Você está prestando atenção? Ou já se distraiu checando seus e-mails, mensagens, Facebook, Twitter? Resistiu ao impulso de deixar sua mente divagar? Se tiver resistido, muito bem: normalmente uma pessoa fica distraída por mais de 40% do tempo quando lê um texto. Mas quais são os benefícios de ficar focado por um longo período? Uma palavra: sucesso. Segundo Daniel Goleman, autor do best-seller Inteligência emocional, a atenção funciona de forma muito parecida com um músculo: se não o utilizamos, fica atrofiado; se o exercitamos, se desenvolve e se fortalece. Numa era de distrações intermináveis, Goleman argumenta que precisamos aprender a aprimorar nosso foco se quisermos prosperar no mundo complexo em que vivemos. Aqueles que alcançam rendimento máximo (seja nos estudos, nos negócios, nos esportes ou nas artes) são precisamente os que prestam atenção no que é mais importante para seu desempenho. Foco é uma ferramenta essencial, é o que diferencia um especialista de um amador, um profissional de sucesso do funcionário mediano. Foco traz um olhar inovador sobre o segredo para o alto desempenho e mostra como a atenção tem um papel fundamental para o sucesso.